Há quase um mês a China virou manchete dos editoriais dos principais periódicos de economia do mundo. Não mais noticiando recordes de crescimento. Ao contrário, as preocupações giram em torno da sustentabilidade do crescimento, para quanto mesmo irá cair seu crescimento e quanto o mundo sentirá esta queda de índice. A presente instabilidade no gigante devolve ao centro do debate a sustentabilidade, de fato, do chamado “modelo chinês”.
Por Elias Jabbour*, no blog O Cafezinho
Não culpe a China por novos terremotos financeiros. Fragilidade da economia global tem causas profundas. Resposta convencional – cortar gastos públicos e elevar juros – é a pior possível.
Por Paul Krugman*
É fácil dizer que o Brasil mudou muito em duas décadas. Qualquer brasileiro com idade suficiente é capaz de afirmar que a dívida externa e a inflação deixaram de ser os grandes fantasmas de antes, o desemprego reduziu, contingentes saíram da pobreza rumo à classe média e o acesso ao crédito e ao consumo foi ampliado. Um pouco mais difícil é mostrar essa trajetória em números, de fontes oficiais e privadas, reunidos em uma mesma publicação.
“Tragédia da Grécia esconde segredo de bancos privados. Poderia desnudar estratégias para salvar bancos e pôr em risco a zona do euro”, diz Maria Lúcia Fattorelli, da comissão que auditou parte da dívida. "Esse salvamento vai resolver alguma coisa? Não! Será um adiamento até uma nova crise. E o que vai ser feito depois? Esse sistema não tem lógica. Compromete emprego real, indústria, comércio. A economia real. A vida das pessoas" alerta Maria Lúcia.
Por Vanessa Martina Silva, no Opera Mundi
Segundo os chamamentos que estão sendo feitos nesse momento, no WhatsApp e nas redes sociais, pessoas irão sair às ruas, no domingo, porque acusam o governo de ser corrupto e comunista e de estar quebrando o país.
Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
Investigações apontam 8,6 mil nomes do país que cometeram crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, movimentando R$ 20 bilhões na agência do banco na Suíça.
Por Adriana Delorenzo, Portal Forum
A imprensa internacional destaca o crescimento da economia norte-americana, o que está sendo negado por observadores como o ex-secretário do Tesouro dos EUA John Craig Roberts, que afirma que os números são falsos, fruto de manipulação de dados de financiamento do sistema de saúde.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O banco HSBC está sob análise da entidade britânica reguladora do sistema financeiro e pode ser julgado na França, depois de denúncias de sonegação fiscal feitas pelo SwissLeaks – Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo.
O Foro Econômico Mundial fechou este ano sua edição 45 depois do debate sobre grandes desafios e situações globais e com a inconformidade daqueles que consideram o evento insuficiente para dar resposta a sérios problemas contemporâneos.
A presidenta Dilma Rousseff abriu a 69ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na manhã desta quarta-feira (24), em Nova York, e destacou as ações promovidas pelo governo brasileiro nos últimos anos como na redução da desigualdade, na retirada do país do Mapa da Fome pela FAO, entre outros avanços. Dilma abriu o discurso celebrando a democracia brasileira e informou ainda que o Brasil está às vésperas das eleições.
Esta terceira recessão que se inicia, diferente das outras duas anteriores, está voltada para países centrais da Zona do Euro, Alemanha, França e Itália.
Por Vincenç Navarro (*), na Carta Maior
Ao observarmos a imprensa econômica tradicional – porta-voz do setor financeiro e suas necessidades – notamos que no Brasil e em outros países da América Latina ela exerce uma forte pressão no sentido da ortodoxia, da austeridade. Enquanto na Europa, o que se assiste é esta mesma imprensa clamar por intervenção estatal, por políticas expansionistas.
Por Rennan Martins*