Economista André Perfeito diz que sinais de recuperação econômicas são inconsistentes. Ele duvida de que alguém com perfil liberal decole nas presidenciais de outubro.
Dados reforçam que o avanço dos indicadores propagados por governo e imprensa comercial está muito longe de beneficiar os brasileiros.
Sempre ao início de um novo ano os economistas são consultados, seja para diagnosticar o ano anterior, seja para utilizar seus obscuros conhecimentos para desvendar o futuro. Mais próximos dos antigos alquimistas que dos modernos químicos, os economistas se apressam a desfilar uma série de previsões com graus de detalhe que ironicamente alcançam a segunda casa decimal.
Por Guilherme Mello*
A tradição relativa aos votos de fim de ano inclui algumas decisões individuais e/ou coletivas a respeito de como se comportar no período que se inicia. As modalidades de cardápio variam segundo o gosto do freguês e podem incluir desde a programação de perder um certo número de quilogramas até promessas de bom comportamento. Mas podem incluir também os desejos de parar de fumar e as estratégias para obter sucesso em algum tipo de empreendimento comercial ou político.
Por Paulo Kliass*
A grande questão de 2018 não passa por discussões sobre os elementos de demanda agregada que poderão dar empuxe ao crescimento. O problema do país é puramente político.
Por Elias Jabbour*
Ao contrário dos meteorologistas, os economistas não melhoraram seus prognósticos.
Por Carlos Drummond
Apresentado como grande solução para a pobreza por meio do financiamento de empreendimentos individuais, o microcrédito, defendido pelo Banco Mundial e por instituições privadas gera autofagia nas comunidades carentes, agrava o problema que pretende resolver e é um engodo neoliberal, defende o professor de economia da Universidade de Juraj Dobrila, na Croácia, Milford Bateman.
A pesquisa traz, pela primeira vez, o comparativo dos preços praticados no início e no final deste ano, indicando uma redução de 5,56% na média geral de preços, entre janeiro e dezembro de 2017. Feijão, arroz e açúcar estão mais baratos para o fortalezense no período de doze meses.
Banco Central prevê alta de 2,6% no PIB e nova queda da desocupação. Porém, e a renda e a qualidade do emprego e de vida dos trabalhadores?
Num curioso artigo, dois deles admitem — oh! — que o domínio do capital financeiro provoca instabilidades e crises. Mas logo propõem uma “saída”. Mudanças? Nunca: que as sociedades salvem os bancos!
Por Eleutério F.S. Prado
"Segundo prodigiosos intérpretes midiáticos do Brasil, ‘pôr a economia de volta nos trilhos’ é só o que interessa. Não importa se para isso é preciso tomar o povo como dormente, e que na composição haja somente vagões de primeira classe, com assentos que apenas os senhores do capital podem ocupar.
Por *Américo Souza
O governo que chegou ao poder prometendo não ampliar a carga tributária volta atrás de novo. Depois de aumentar os tributos sobre combustíveis, com impacto no bolso do trabalhador, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta (21) que, para cumprir a já elástica meta fiscal, estuda subir impostos que não exijam prazo de um ano para entrar em vigor. A iniciativa, em um momento já difícil da economia, fará com que o povo pague o pato do rombo fiscal mais uma vez.