A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)estimou nesta quinta-feira que a região crescerá 1,2 por cento neste ano. Afundado em uma crise institucional, política e econômica, o Brasil, maior economia a região junto com o México, contudo, só deve avançar 0,7%.
O Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobrás definiu novo reajuste do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, vendido em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de cozinha. O aumento será, em média, de 12,9% e começa a vigorar neste dia 11.
O final da primeira quinzena de outubro marca 18 meses desde a fatídica sessão em que a Câmara dos Deputados, à época comandada por Eduardo Cunha, votou pela continuidade do processo de impedimento de Dilma Rousseff. Naquela noite de 16 de abril de 2016 teve início a largada para a consolidação desse verdadeiro festival de vale-tudo em que se transformou ainda mais a forma tradicional de se fazer política em nosso País.
Por Paulo Kliass*
Milhões de pessoas estão sendo afetadas pela crise econômica. Desemprego, fome e cortes nas políticas públicas estão levando o país ao retrocesso. Tudo isso tem a ver com a política econômica de austeridade. Trata-se de uma estartégia que sacrifica mais quem mais precisa. Perde o trabalhador, ganham os bancos, o mercado financeiro e os grandes grupos econômicos. Ententa como isso acontece no vídeo abaixo. E veja que há alternativas. Não tem que ser assim.
"Temer gasta para se manter no poder, com uma série de benesses para os grupos políticos e econômicos que o apoiam. A privatização atende aos grupos econômicos e, ao mesmo tempo, gera recursos para as necessidades políticas a curto prazo, às custas da solvência futura do próprio Estado, que perde receitas preciosas em troca de ativos vendidos baratos”. A avaliação é do economista Pedro Paulo Zahluth Bastos, professor visitante na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e licenciado da Unicamp.
As equipes econômicas brasileiras sempre se deslumbraram com Wall Street e os milionários de Nova York, mas desde o golpe o compadrio se aprofundou.
Por Julio de Oliveira Silva*
Se arrependimento sincero incomodasse gente insensível, talvez Henrique Meirelles esteja realmente sentindo algum leve desconforto nos minutos que precedem seu sono durante os últimos meses. O fato é que ele e alguns integrantes da equipe econômica estão provando do doce veneno que tanto destilaram contra aquilo que antes qualificavam como “descontrole, irresponsabilidade e populismo” dos governos anteriores ao golpeachment.
Por Paulo Kliass*
A liquidação do Brasil anunciada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Nova York, não foi suficiente para satisfazer investidores norte-americanos. Nem a reforma trabalhista que aniquilou direitos conquistados ao longo de décadas bastou para agradar os capitalistas estadunidenses. Para quem olha o país como colônia a ser explorada, rasgar a CLT é pouco. “Então quer dizer que ainda não vamos poder reduzir salários? ”, questionou, frustrado, um empresário gringo.
Por Joana Rozowykwiat
Estados Unidos, Europa e Japão dão sinais de que pode haver nova crise financeira. A aparente estagnação brasileira depende de estímulos do comércio internacional e poderia ser duramente comprometida no caso de novos abalos na economia mundial.
Por Felipe da Roz*
Seria irônico se não fosse trágico. Na semana em que a Oxfam Brasil divulga relatório alarmante sobre a desigualdade no país, o Fórum Econômico Mundial informa que avançamos no ranking de competitividade global. Alguns dirão que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Mas não estaria justamente aí o problema, considerando que o que nos faz retroceder de um lado é o que garante o crescimento do outro?
Por Laércio Portela
De acordo com balanço divulgado pela entidade, a receita líquida interna do setor, de R$ 26,1 bilhões, registra queda de 0,7% na comparação de janeiro a agosto de 2017 com igual período do ano passado.
É ao menos a terceira vez que o fundo destaca como o receituário neoliberal é prejudicial à economia e às pessoas.