“Parceria Público Privada (PPP) é na realidade um presente para a iniciativa privada”, afirmou Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. A privatização do metrô paulista aumenta a ofensiva no estado, fortalecendo a lógica da política privatista anunciada na esfera federal para a Eletrobras. A direção da estatal vê a adoção das PPPs como a solução para a venda.
Por Railídia Carvalho
Se o parâmetro brasileiro para reduzir a desigualdade social extrema no país for o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2018 enviado ao Congresso pelo Governo Temer, o abismo entre os mais ricos e os mais pobres deve aumentar ainda mais.
Por Rafael Duarte
A humanidade levou mil anos para converter o bárbaro em burguês, mas em décadas reconverteu o último no primeiro
Reportagem do jornal Valor Econômico desta terça-feira mostra que o Maranhão vem ampliando os investimentos, enquanto a maioria dos Estados vai no caminho contrário. Isso significa que o Maranhão tem reagido de forma mais eficiente à crise econômica nacional, além de exibir uma saúde fiscal vigorosa.
O economista Sérgio Gobetti diz, em entrevista, que falta de um sistema progressivo de tributação impede redução da desigualdade.
O economista da Unicamp Pedro Rossi aponta como objetivo por trás do golpe uma mudança drástica no projeto econômico brasileiro. De acordo com ele, a investida neoliberal em curso tem no centro o desmonte do Estado como indutor do crescimento e do bem-estar social. “E pesa claramente em favor do capital, em detrimento do trabalho”, diz. Para ele, a abertura do país alardeada por Michel Temer na conferência da ONU vai na contramão do que tem feito o restante do mundo.
A utilização da receita tributária de agosto como indicador de retomada da economia é mais uma farsa de Henrique Meirelles e Michel Temer para apaziguar aliados no Congresso, os quais já se revelam incomodados pela combinação de depressão econômica e corrupção presidencial. O aumento da receita no mês, em relação a julho, se deveu essencialmente ao Refis e aos impostos baseados em lucro, assim como a imposição de imposto sobre combustíveis.
Por J. Carlos de Assis
Escudados na tese ridícula da eficiência dos mercados, os suspeitos geram informação e manipulam.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi hostilizado nesta quarta-feira (20), durante sua estada em Nova York. Na cidade para acompanhar o presidente Michel Temer na Assembleia Geral da ONU e para apresentar o pacote de privatizações aos estrangeiros, ele foi xingado de “golpista”, "canalha" e "ladrão". Os manifestantes, aparentemente brasileiros, disseram que ele “tira do povo e dá para os bancos” e o acusaram de “vender o Brasil”.
Estudo da London School of Economics (LSE) – uma das mais renomadas universidades do Reino Unido – contesta a tese de que empresários são melhores administradores públicos.
Em reuniões em Nova York com empresários e investidores, Michel Temer e sua equipe divulgaram sua lista das privatizações. Em busca de atrair o capital estrangeiro, o presidente tentou apresentar um cenário positivo e passar uma ideia de estabilidade, apesar da crise política e da estagnação econômica. Na ânsia de vender o Brasil, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que é hora investir no país. Afinal, está barato.