Os banqueiros dominam a produção, controlam os palácios, não pagam impostos. As sociedades tornam-se impotentes. A democracia reduz-se a ficção. Diante da crise da modernidade, o neoliberalismo propõe marcha à ré.
Por Luis Casado
Em sua coluna na Folha de S. Paulo, a economista Laura Carvalho desconstrói o discurso do governo e do Banco Central de que a queda da inflação é fruto de mudanças na direção da política econômica.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 51,9 pontos em junho, uma redução de 1,8 ponto na comparação com maio. O indicador cai pela primeira vez após quatro meses de estabilidade, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na análise da entidade, o país ainda enfrenta dificuldades para superar a crise.
Números do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostram uma queda de 2,2% no mercado brasileiro de planos de saúde em maio, na comparação com o mês anterior.
A lógica do raciocínio da reforma proposta pelo governo remete à ‘teoria do bolo’ encampada pelo regime militar nos anos 1970, segundo a qual primeiro é preciso crescer para depois distribuir; na versão atual, primeiro exclui-se, depois vem o crescimento.
Por Bráulio Santiago Cerqueira*
A análise equilibrada dos indicadores econômicos não permite tal conclusão. O País está longe de uma recuperação sustentada.
Por Ricardo Carneiro*
Para Ladislau Dowbor, há um mal-estar na sociedade que corre paralelamente com a desgovernança dos países. O mundo, como na Idade Média, volta a se cobrir de muros e arames farpados. Tudo tem relação com a voracidade do lucro e da rentabilidade.
Por Antônio de Paiva Moura*
Crise global iniciada em 2008 traz consigo a semente de uma nova possibilidade de transformações dos entraves nacionais: o crescente movimento social de basta ao atraso recessivo e às reformas regressivas.
Por Marcio Pochamann*
O que provocou a crise econômica atual, que está jogando mais de 15 milhões de pessoas no desemprego e gerando danos irreparáveis ao país?
Por Maria Lucia Fattorelli
Presidente oferece renegociação de dívidas dos estados com o banco para obter apoio político e enfrentar possível denúncia de Janot. “É inaceitável usar o BNDES para esse fim”, avalia João Sicsú.
Dois e meio milhões de desempregados novos se somaram ao estoque de 12,3 milhões herdados do governo anterior. A atual política econômica não tem como objetivo reduzir o desemprego, seu objetivo é um só, assegurar pagamento de juros da dívida pública, uma equipe econômica para zelar pelo interesse dos credores que geralmente não é o mesmo do interesse do Estado e da população.
Por André Araújo
A dívida pública espanhola atingiu no primeiro trimestre o 100,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ao totalizar um bilhão 128 mil e 719 milhões de euros, informou hoje o Banco da Espanha.