Concluída no último domingo (27) na cidade canadense de Toronto, depois de dois dias de debate, a cúpula do G20 emitiu um comunicado vago que busca mascarar as divergências entre seus membros e aparentar uma unidade de interesses em torno de algumas questões julgadas fundamentais para um mundo em crise. O resultado mais concreto da reunião, quem sabe o único, foi a prisão de centenas de militantes antiglobalização que participaram de manifestações contra o Grupo.
Por Umberto Martins
Um ano depois do golpe que derrubou o presidente Manuel Zelaya, completado nesta segunda-feira (28/7), Honduras continua se debatendo em meio a uma crise econômica e política sem precedentes. Até o momento, o presidente Porfirio Lobo não conseguiu convencer o mundo de que o país voltou à normalidade – o que inclui a situação dos cofres do país.
Tudo indica que a reunião de cúpula do chamado G20, que se reúne neste sábado (26) e domingo (27) em Toronto (Canadá), será marcada por muita controvérsia, pouco consenso e não terá eficácia no enfrentamento concreto dos dilemas que a humanidade enfrenta. O presidente Lula não perde muito ao deixar de participar e conferir mais atenção ao drama social revelado pelas chuvas no Nordeste.
Por Umberto Martins
Autoridades indígenas e afrodescendentes que participam da 10ª Cúpula da Aliança para os Povos de Nossa América (Alba), que ocorre nesta sexta (25) na cidade de Otavalo (Equador), decidiram implementar o Tratado de Comércio dos Povos (TCP).
A dívida externa e a subserviência dos líderes social-democratas estão transformando a Grécia num país escravo da oligarquia financeira e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Além de desencadear uma ofensiva reacionária contra a classe trabalhadora, o governo liderado pelo primeiro ministro George Papandreou cogita a venda ou aluguel de longo prazo de algumas de suas 6 mil ilhas para garantir o pagamento de juros, conforme informações do jornal britânico The Guardian.
Os países emergentes do Grupo dos Vinte (G20, nações mais ricas e principais emergentes), entre eles Brasil, Argentina e México, comparecerão esta semana à Cúpula de Toronto com suas reivindicações já acertadas, entre elas a aceleração das reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), e uma regulação do sistema financeiro que inclua os paraísos fiscais.
A Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) estará presente em 22 municípios até o fim de junho. O calendário de ações inclui entrega de implementos e insumos agrícolas, equipamentos e várias inaugurações.
A família brasileira gastou, em média, R$ 2.626,31 por mês entre 2008 e 2009, mas no Distrito Federal a despesa média mensal foi 50,9% maior, de R$ 3.963,99, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alagoas teve a menor despesa média total, de R$ 1.223,94 e a região Nordeste foi a que menos gastou (R$ 1.700,26).
Num sinal a mais da fragilidade da recuperação econômica nos EUA, as vendas de moradias usadas caíram de forma inesperada em maio, com os atrasos no processamento de pedidos de hipotecas se beneficiando do popular crédito tributário ao comprador de imóveis.
A crise mundial do capitalismo provocou muito sofrimento para a classe trabalhadora, com o crescimento do desemprego, arrocho dos salários e redução de direitos. Mas, nem todos perderam. Os ricos ficaram mais ricos no ano passado, ao mesmo tempo em que o mundo passou pela pior recessão desde a Grande Depressão de 1929. É a lógica perversa do capitalismo.
Numa evidência de que uma forte ofensiva contra a classe trabalhadora está em curso em toda a Europa, o governo inglês anunciou nesta terça (22) o congelamento de salários no setor público durante dois anos, cortes de 25% nos gastos sociais e uma redução na taxa de imposto sobre os lucros de empresas. Dois pesos e duas medidas: para os assalariados, o arrocho; para os capitalistas, renúncia fiscal.
O presidente Lula está preocupado com o volume crescente de compra de terras brasileiras por estrangeiros e promete medidas para coibir a venda. Em sua opinião, respaldada pelos partidos progressistas e os movimentos sociais, a aquisição de propriedades rurais pelas multinacionais compromete a soberania alimentar da nação e não deve ser tolerada.