O maior sindicato de servidores públicos da Grécia avisou ao governo que vai enfrentá-lo se as autoridades aplicarem alguma das medidas de contingência propostas para combater a crise, como a eliminação do 14º salário.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou nesta terça-feira que o governo continuará a trabalhar para elevar o volume de crédito do Brasil. "Hoje o crédito no Brasil ainda não é tudo o que nós queremos", afirmou Lula durante discurso em cerimônia de inauguração de uma fábrica no interior de São Paulo.
Em seu programa de rádio semanal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço da viagem que fez na semana passada a Cuba, México, Haiti e El Salvador, Lula defendeu o aumento do comércio entre os países latino-americanos e a redução do superávit brasileiro com essas nações.
A crise internacional pôs a nu a fragilidade financeira, monetária e fiscal dos países desenvolvidos, que estão sendo obrigados, para estimular o consumo, a operar com taxas de juros reais (excluída a inflação) negativas. A ajuda governamental ao sistema financeiro insolvente criou déficits fiscais e endividamentos públicos sem precedentes.
Por Amir Khair, no jornal O Estado de S. Paulo
O que leva economias nacionais ou mesmo mundial a uma crise enorme, na qual todos os sinais anteriores são ignorados pelos organismos internacionais e autoridades reguladoras?Esse é um tema que intriga economistas, cientistas sociais, todos aqueles que consideram que a economia não é uma ciência exata, mas uma ciência humana, sujeita a influências políticas, subordinada ao clima de negócios.
Por Luis Nassif, no Último Segundo
A maioria dos meios de comunicação bate o pé na gravidade das dificuldades que a Grécia atravessa (e também Espanha, Irlanda e Portugal) no contexto europeu. Eles apenas fazem eco da crise muito mais severa, devastadora e potencialmente letal que assola as economias pós-soviéticas vinculadas ao plano de integração na Zona do Euro.
Michael Hudson e Jeffrey Sommers, na Carta Maior
A propósito da reportagem de capa da edição desta semana da revista Carta Capital, que discute o papel do Estado, vale acrescentar um capítulo de última hora: os resultados do Banco do Brasil em 2009. Na quinta-feira 25, o BB anunciou lucro de 10,15 bilhões de reais, até o momento o maior já registrado na história do sistema financeiro nacional. Os ganhos cresceram 15,3% em relação a 2008 e foram impulsionados, segundo a instituição, principalmente pelo aumento das operações de crédito.
Barack Obama insistiu numa entrevista que é um “acérrimo defensor” do mercado livre – e Alan Maass diz que não existe razão para duvidar da palavra dele. Publicado no Socialist Worker.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está mudando. Depois de publicar um estudo que ataca um de seus principais dogmas, as metas de inflação muito baixas, agora é a vez de economistas da instituição darem uma guinada em antiga posição do Fundo: um novo estudo sugere que os países recorram a controles de fluxos de capital para frear a vasta movimentação de recursos e evitar o surgimento de bolhas financeiras no futuro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o governo crie um novo órgão para cuidar de projetos do setor de logística, principalmente. A informação é do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, não necessariamente será uma nova empresa.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, refuta as críticas de que o jogo eleitoral, para eleger a ministra Dilma Rousseff sucessora do presidente Lula, estaria predominando nas decisões da área econômica. Segundo ele, as decisões do BC são estritamente técnicas e não poderia ser diferente. Para Meirelles, a condução independente e “sem influência política” da política monetária ajuda o candidato governista.
Por Cristiano Romero, de Brasília, no jornal Valor Econômico
FMI acredita que China não é uma bolha; já o Bird acha que sim. O mal com as bolhas das bolsas de valores, do sistema financeiro e dos mercados internacionais é que tornam-se perceptíveis depois que estouram e causam irreparáveis prejuízos.
Por Lee Wong, no Monitor Mercantil