Irrelevante para solucionar a dívida pública, a privatização deixa o País vulnerável, mostra estudo do Dieese.
Por Carlos Drummond
O governo Michel Michel Temer desagrada não apenas a base da pirâmide – atacada pelas reformas antipovo -, mas também o grande capital financeiro, a quem a maioria das ações da gestão se dirigem. Nesta sexta, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil de BB para BB-.
Canadá, Austrália e Brasil exportam primários, mas só os primeiros avançaram. Um trabalho explica as razões.
Por Carlos Drummond
O último Boletim de Conjuntura do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) reforça a análise de que a previsão de recuperação da economia brasileira não inspira otimismo.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira
Enquanto os super-ricos viram seus rendimentos crescerem durante a recessão, os brasileiros que foram empurrados pela crise de volta à base da pirâmide não conseguirão voltar à classe C tão cedo. De acordo com analistas ouvidos pelo Valor Econômico, uma nova mudança entre as classes só deverá acontecer com o retorno do emprego, previsto para o médio prazo, mas um fenômeno de mobilidade como o ocorrido entre 2006 e 2012 não deverá se repetir.
Depois do fracasso da reforma da Previdência e do anúncio da intervenção federal e militar no Rio de Janeiro, o governo anunciou no dia 19 de fevereiro um pacote de medidas econômicas, chamado de 'pauta prioritária', que deve ser levado ao Congresso Nacional nos próximos meses.
Ao contrário do que diz o governo, nenhum dos projetos incluídos na lista oficial de prioridades para o Legislativo contribui efetivamente para a retomada do crescimento. Trata-se apenas de mais uma tentativa de agradar o “mercado”, depois que a reforma da Previdência, ao menos por enquanto, foi para as cucuias. A avaliação é da professora de Economia da UFRJ, Esther Dweck. Para ela, a pauta inclui medidas prejudiciais ao país, que significam abrir mão de instrumentos de política econômica.
Entre 2014 e 2016, período de profunda crise no país, a renda dos super-ricos brasileiros só fez crescer. Enquanto o desemprego aumentava, ultrapassando os 12%, o rendimento total da parcela formada por pessoas que ganham mais de 160 salários mínimos por mês aumentou 2,2% em termos reais.
Para professor Guilherme Mello, da Unicamp, agenda traz pautas antigas, desespero para fechar contas e fragiliza capacidade de investimento. "Quer destruir legado de Lula e Dilma".
Leio na Folha de S.Paulo: Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência da República, foi aplaudido de pé em evento promovido pelo Banco BTG Pactual. Na plateia, acotovelavam-se investidores e gentes do mercado financeiro. Em sua arenga, relata o jornal, Bolsonaro fez reverências ao credo do liberalismo econômico e teria prometido metralhar a Rocinha, depois de panfletagem aérea ordenando a desocupação da favela.
Por r Luiz Gonzaga Belluzzo*
A sequência cronológica é um tanto antiga. A confirmação do golpeachment remonta a 12 de maio de 2016, quando o Senado Federal votou pela primeira vez a favor do impedimento de Dilma Roussef. Com isso, ela foi afastada provisoriamente do cargo para o qual havia sido eleita um ano e meio antes. A confirmação veio pouco tempo depois, em 31 de agosto, quando a segunda votação naquela Casa ofereceu a Michel Temer as condições para assumir de forma definitiva o comando do governo.
Por Paulo Kliass*
Para economista, o objetivo do desmonte do fundo, criado para combater efeitos de crises, é alcançar superávit primário; Enquanto Noruega anuncia que vai usar seu fundo Soberano para garantir a aposentadoria das gerações futuras, Brasil avisa que vai acabar com o fundo Soberano e ainda insiste na reforma da Previdência.