O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão da mais alta cúpula do PMDB no país. Entre eles, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República, José Sarney. A informação foi divulgada nesta terça-feira (7), no jornal O Globo.
Parecer do deputado Arthur Lira (PP-AL) em resposta a uma consulta feita à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados pode alterar o destino do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que enfrenta processo de perda de mandato no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.
O mais longo processo de cassação de um deputado brasileiro deve chegar ao fim esta semana, mas seu teor ainda é incerto. Depois de oito meses, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados começará a debater o relatório que pede o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentado na última quarta-feira (1º/6). Se ocorrer como planejado, o debate do relatório terá início nesta terça-feira (7) e, até o fim desta quinta-feira (9) a votação do parecer deve ser aprovado.
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal rejeitou o recurso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado da presidência da Câmara, contra a decisão do Supremo que o tornou réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Entre as acusações que pesam contra Cunha está a de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras.
A estratégia de defesa da família Cunha parece ser a de preservar a família e jogar toda a responsabilidade nos ombros do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O relatório apresentado no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação do mandato do presidente afastado da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi recebido como uma vitória da democracia e do parlamento brasileiro. Deputados de várias siglas elogiaram a solidez do documento que deve ser aprovado no colegiado na próxima terça-feira (7) e, sem seguida, no plenário da Câmara, afastando definitivamente do parlamento o poder nefasto de Cunha.
O relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), pediu a cassação nesta segunda-feira (1º/06) do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Ao apresentar seu relatório no Conselho de Ética, Rogério disse que Cunha quebrou o decoro parlamentar ao não informar a existência de contas no exterior durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), se reuniu nesta quarta-feira (1º de junho) com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para entregar documentos que apontam as manobras do presidente afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tumultuar a protelar o andamento do processo de cassação que ele é alvo.
O relator do processo no Conselho de Ética contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado Marcos Rogério (DEM-RO), entregou seu parecer, nesta terça-feira (31), ao presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA). O teor do voto só será conhecido na reunião marcada para a leitura do parecer nesta quarta-feira (1º /6).
O Brasil vive, a partir de 12 de maio de 2016, data do afastamento da Presidenta eleita e da posse de Michel Interino Temer um ciclo político singular: uma espécie de Parlamentarismo bastardo em que o vice assumiu as funções de Chefe de Estado, e seu comparsa na sedição, Eduardo Cunha assumiu – de fato – a Chefia do Governo.
Por Hamilton Pereira*
O Conselho de Ética da Câmara lamentou nesta quarta-feira (25) a decisão do primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou que as diligências e a instrução probatória a serem feitas no processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) devem se limitar ao objeto da representação feita pelo Psol e pela Rede contra o denunciado.
O Psol protocolou, nesta quarta-feira (25), uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão imediata e o posterior cancelamento do ato da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que permite ao presidente afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manter benefícios relativos ao mandato e ao cargo até o julgamento final de seu caso pela Corte.