A campanha de reeleição de Dilma Rousseff à Presidência da República toma impulso no segundo turno no Distrito Federal. Os partidos que a apoiam decidiram reverter o quadro do primeiro turno. As atividades realizadas até agora demonstram que é possível avançar muito com a campanha na capital.
Esses trabalhadores estão num limbo. Acreditaram na palavra do Estado, que deveria ser de honestidade e boa fé e, hoje, estão na rua, sem direito sequer a aposentadoria! Este é um relato da eficiência do choque de gestão!
Por Beatriz Cerqueira*, no Muda Mais
O declaração senador pelo PMDB do Paraná, Roberto Requião, declarou durante ato de campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (17) que Aécio Neves representa a subordinação do país ao capital financeiro. Em caminhada, Requião, Dilma e o seu vice Michel Termer, também do PMDB, percorreram as principais ruas do centro de Curitiba (PR). Requião declarou voto em Dilma no segundo turno.
Aécio Neves contém o que tem de pior de dois tristes personagens nacionais: o golpista e entreguista Carlos Lacerda e o playboy Collor de Mello.
Por Francisco Fonseca*, na Carta Maior
A campanha do segundo turno assume um caráter acirrado e o desfecho ainda é imprevisível. Mas a tomografia da situação favorece Dilma. As três coisas mais importantes desta fase são, em ordem de importância, a mobilização da base social em campanha para convencer os indecisos, o programa de TV dos candidatos, no mesmo sentido, e os debates na TV pondo em confronto direto os candidatos.
Por Walter Sorrentino*
Samuel Pessôa, economista do PSDB, diz que retórica petista “descontextualiza” FHC e distorce informações para favorecer Lula e Dilma. Na verdade, é ele quem recorre a esses expedientes para favorecer seu partido, omitindo que a plataforma neoliberal do ex-presidente tucano prometia crescimento, mas baixou a renda per capita e manteve a desigualdade.
Por Pedro Paulo Zahluth* e Marcio Pochmann**, no Brasil Debate
“Vamos mostrar que o Brasil não vai ficar de joelhos diante do FMI novamente”, afirmou a candidata à reeleição Dilma Rousseff no encerramento da caminhada que fez pelas principais ruas do centro de Curitiba, no Paraná, culminou na praça Generoso Marques, nesta sexta-feira (17), e reuniu mais de 10 mil pessoas, segundo jornais locais.
Em ato nesta quinta-feira (16), quase mil professores, estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) manifestaram apoio à reeleição de Dilma Rousseff. Estiveram presentes no evento também o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o senador Suplicy.
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou nesta sexta-feira (17), em Florianópolis (Santa Catarina), onde cumpriu agenda de campanha na região Sul do país, que seu adversário, o tucano Aécio Neves (PSDB), deixará o mercado aberto para a concorrência destrutiva.
Numa campanha presidencial acalorada como a atual, diferentes temas polarizam e o eleitorado, por vezes, fica confuso. A economia é o terreno mais sólido para se caracterizar as posições e estabelecer as diferenças.
Haroldo Lima*, especial para o Vermelho
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Armínio Fraga, guru econômico do candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB), disse que, num eventual governo tucano, mudaria o perfil da diretoria do Banco Central (BC) – que é atualmente é composta por funcionários de carreira da autoridade monetária e do setor público – para pessoas ligadas ao sistema financeiro.
A bem da verdade, esses dois senadores, os quais eu tinham na minha conta como políticos que nutria grande admiração, desde meus tempos de estudante secundarista no final da década de 70, depois de já idosos (onde normalmente a maioria das pessoas tornam-se mais sábias) resolvem renegar todo um passado de lutas e compromissos ao lado da maioria do povo brasileiro e, vergonhosamente, capitulam ante mais um engodo da velha política das elites, travestido de novo e de moderno.