“O momento político atual aponta para os movimentos sociais a necessidade imperativa do campo popular, progressista, democrático e de esquerda alinharem uma unidade possível em defesa da democracia e da própria sobrevivência das organizações e movimentos. O que passa inevitavelmente pelas diversas frentes de atuação: ruas, redes e jurídica”.
Por Alexandre Lucas*
A praça da Fonte em Varginha foi tomada pelas cores lilás e branca, fazendo referência à luta das mulheres e a paz.
Os setores populares organizados em suas entidades de classe e em seus partidos, ao derrotar em 2002 o candidato das elites, FHC, cunhou a frase "a esperança venceu o medo".
Por Aluísio Arruda*
As manifestações das mulheres – que reuniram ao todo centenas de milhares por todo o país e também no exterior contra o candidato fascista Bolsonaro – são o grande acontecimento da campanha eleitoral neste primeiro turno das eleições.
Vice na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D'Ávila (PCdoB) afirmou, em entrevista na última sexta (29) a Mariana Godoy, na Rede TV, que as eleições serão decididas pelo voto feminino e que é mais do que necessário entender que a pauta sobre desigualdade de gênero está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento econômico de um país.
Milhares de manifestantes saíram às ruas de várias cidades do país neste sábado (29) para protestar contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. As manifestações foram convocadas por um amplo movimento que reúne entidades e ações nas redes sociais e prosseguem neste início de noite em vários estados.
O ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori, criticou, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, a aproximação de alas do partido com o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). Um dos fundadores da sigla tucana, ele disse: "desde o momento que se soube da existência do Bolsonaro, ficou claro que ele é contra a nossa visão de democracia".
Medida judicial de autoria de assessor jurídico de Jair Bolsonaro impediu em 2009 que camponeses do Araguaia fossem reconhecidos como vítimas da ditadura militar. Foram prejudicados lavradores que aguardavam reparação há 35 anos. A medida foi derrubada após três anos. Ao final da suspensão, cinco lavradores que aguardavam o processo haviam morrido. O fato é descrito em carta endereçados aos candidatos Fernando Haddad e Manuela d'Ávila.
O movimento Mulheres Unidas contra Jair Bolsonaro vem denunciando ao Brasil que o candidato do PSL à presidência da República representa o aprofundamento das desigualdades contra as mulheres. As mulheres mais pobres são historicamente as principais vítimas desse cenário. Pesquisa DataFolha de 20 de setembro constatou que o pior desempenho de Bolsonaro (PSL) se dá justamente entre mulheres da periferia, público que representa 28% do eleitorado.
Por Railídia Carvalho
A nossa nação de território continental, banhado por dois oceanos, e, se não tiver enganada, o 5º maior país do mundo, é também o primeiro em população negra fora de África, de formação tríplice contando com os colonizadores, os colonizados e os escravizados. Chega século XXI, pós 130 anos de sua Abolição sem mudanças significativas.
Por Mônica Custódio*
O candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, está em Goiânia para ações de campanha e durante entrevista criticou as declarações do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Boilsonaro (PSL), Hamilton Mourão (PRTB), que defendeu o fim décimo-terceiro salário, ao que chamou de "jabuticaba" e o fim do adicional de férias para os trabalhadores.