Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, o senador Roberto Requião (MDB-PR) faz uma dura crítica contra a candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles à presidência pelo MDB.
Mergulhado em escândalos desde que Cristiane Brasil foi nomeada ministra do Trabalho do governo de Michel Temer – e depois foi impedida de tomar posse por decisão do Supremo Triunal Federal – o PTB decidiu em reunião nesta quarta-feira (18) pela indicação de uma coligação com o PSDB em apoio ao pré-candidato tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
O general da reserva Augusto Heleno anunciou que irá deixar o PRP após o partido recusar a sua indicação para ser o vice na chapa presidencial de Jair Bolsonaro (PSL). O militar disse, ainda, que não pretende disputar nenhum cargo eletivo e que deverá continuar ajudando na campanha de Bolsonaro.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o estatístico Paulo Guimarães, guru do DEM sendo publicitário das campanhas de César Maia (RJ), disse que o discurso anti-esquerda de Jair Bolsonaro está se esvaziando e que, mesmo preso, Lula é o principal fator de mudança do processo eleitoral.
Durante sabatina na Abimaq (Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos), em São Paulo, nesta terça-feira (17), o pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT), defendeu a suspensão da entrega da Embraer à Boeing, como fez o governo Michel Temer.
Michel Temer e a cúpula do MDB estão fazendo as contas e afirmaram que Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda do governo e pré-candidato ao governo, que ele está com a sua candidatura à Presidência da República garantida, pelo menos na convenção da legenda, que deve acontecer no início de agosto.
O crescente número de candidaturas de militares às eleições de outubro alinhadas com o pensamento político de extrema direita do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), remete à mais sangrenta ditadura que as Forças Armadas impuseram ao país no período de 1964 a 1985. O problema, portanto, não são as candidaturas dos militares, mas as suas motivações.
Por Geraldo Seabra, do Divergentes
"Se o valor está no ato de dizer e não no conteúdo do que é dito, não há como perceber que não há nenhuma verdade no que é dito. Bolsonaro não está dizendo a verdade quando estimula o ódio aos gays, mas sendo homofóbico. Não está dizendo a verdade quando agride negros, mas sendo racista. Não está dizendo a verdade quando diz que não vai estuprar uma mulher porque ela é feia, mas incitando a violência contra as mulheres e sendo misógino".
Por Eliane Brum*