O Congresso do PT, que acontece em fevereiro, vai homologar o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como candidata do partido à Presidência na eleição de outubro e reforçar a tática eleitoral de colar a campanha dela à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde que foi reeleito em 2006, o presidente Lula tem trabalhado para transformar a sua sucessão, que acontecerá em outubro deste ano, numa imensa enquete nacional sobre o seu governo. O sonho de Lula, e toda a energia política que ele gasta, é para que as eleições presidenciais ocorram apenas entre o seu candidato e o nome que representa a oposição, de modo a que o eleitor se veja unicamente entre duas opções: a que ratificará seu governo e a que o rechaçará, sem meios termos.
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (atual secretário estadual do Desenvolvimento) deve mesmo ser o candidato do PSDB a disputar o governo do Estado nas eleições deste ano, apesar do empenho do secretário Aloysio Nunes (Casa Civil) em conseguir a indicação do atual ocupante do posto, o também tucano José Serra, que pretende abrir mão da reeleição para disputar a Presidência da República.
Uma queda vertiginosa do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e um forte crescimento da candidatura da ministra Dilma Rousseff praticamente acabaram com a vantagem que o tucano vinha sustentando sobre a candidata presidencial do PT junto ao eleitorado do Rio de Janeiro.
A semana em Brasília foi marcada por bate-boca e uma “guerra” de notas entre petistas e tucanos. A disputa foi deflagrada pelas declarações do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) na Revista Veja criticando o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) como “peça de ficção”. A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, reagiu, defendo o programa e alertando a população de que os tucanos acabariam com as obras caso vencessem as eleições.
As articulações em Minas Gerais para a disputa eleitoral de 2010 dominaram a conversa mantida nesta quinta-feira (21) pelos presidentes dos diretórios regionais do PR, Clésio Andrade, e do PT, Reginaldo Lopes.
Na conversa que teve terça-feira (19) em Brasília, com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, o vice-presidente da República, José Alencar, procurou convencê-lo da necessidade de PT e PMDB formarem chapa única para a disputa pelo Governo de Minas, na eleição deste ano.
Foi importante a tese defendida por André Singer em 21 de dezembro, na Folha de S.Paulo. Em síntese fez a defesa de Ciro em contraponto à aliança PT-PMDB “que faz mal ao país e ameaça o PT”. A principal conclusão foi a de que o PT devia buscar diálogo com os vizinhos de centro-esquerda e esquerda. “Pular sobre essas forças sem discussão programática alguma é negar o sentido ideológico da escolha”, ou seja, leva a “negar os princípios que o PT deseja representar”.
Por Walter Sorrentino*
Moro em São Paulo. E sei, por experiência pessoal, que os paulistanos não estão satisfeitos com a vida que levam na cidade.
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo
O PMDB decidiu antecipar para 6 de fevereiro a reunião do Diretório Nacional que elegerá a nova direção da Executiva Nacional do partido. Ficou decidido que o atual presidente, o deputado e presidente da Câmara Michel Temer (SP), será reconduzido ao comando do PMDB. A estratégia é mostrar que o partido está unido em torno da indicação do parlamentar para ser o candidato a vice-presidente na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Multas que variam de R$53.205 a R$106.410 podem penalizar institutos de pesquisa, meios de comunicação ou mesmo candidatos que divulgarem pesquisas eleitorais consideradas irregulares por não atenderem às normas da Justiça. O anúncio foi feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que demonstra que será bem mais rigoroso na fiscalização este ano.
A reunião que aconteceu na última terça-feira, 19 envolvendo os dirigentes do PCdoB e do PT, teve grande destaque na imprensa.
Confira abaixo mais duas matérias sobre a reunião.