O PT quer que sejam investigadas com urgência denúncias contra a campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSL) por abuso de poder econômico e outras ações.
Ao longo de suas histórias as nações se defrontam com encruzilhadas, que exigem decisões sobre o caminho a seguir. Nesses momentos, o sentido escolhido marca, às vezes para sempre, indivíduos e gerações. Foram assim marcados os que apoiaram ou resistiram ao Golpe de 1964; serão assim marcados os que votarem ou se opuserem à eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República.
Por Ricardo Leitão*
O clima de caos em que o Brasil está inserido nestas eleições presidenciais de 2018 não é à toa. Segundo o especialista em relações internacionais, Marcelo Zero, este cenário é fruto de intervenção direta de agências de inteligência estrangeiras, principalmente a norte-americana CIA.
De acordo com nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18), o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem 59% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT), tem 41%.
Depois das denúncias de que empresas pró-Jair Bolsonaro estariam pagando para disseminar mensagens de Whatsapp contra a candidatura de Fernando Haddad, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convocou uma entrevista coletiva para esta sexta (19). Segundo o órgão, contudo, a conferência de imprensa deve "tratar das medidas institucionais adotadas para responder aos questionamentos levantados no primeiro turno das Eleições 2018".
Alguém já lembrou recentemente Thales Ramalho (1993-2004), experiente líder político, que dizia existir dois fatos na política, o fato novo e o fato consumado. Todos sabem que botar a mão na taça a dez dias de uma eleição renhida e polarizada é uma fria como pretenso fato consumado.
Presidenta nacional do PCdoB, a deputada Luciana Santos (PE) avalia gravidade do caso envolvendo o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Ele deverá ser alvo de investigação pelo fato de empresas financiarem a disseminação de mentiras contra o PT nas eleições 2018.
Para Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp, em situação de normalidade o Tribunal Superior Eleitoral já teria interditado campanha de Jair Bolsonaro, baseada na disseminação em massa de fake news.
Líder do PCdoB na Câmara, o deputado Orlando Silva (SP) considera “grave” a manipulação da opinião pública por meio da divulgação de mentiras pelo whatsapp. O caso foi revelado pelo Jornal Folha de São Paulo.
Reportagem publicada nesta quinta-feira (18), na Folha de S.Paulo, revela um esquema criminoso que vem impulsionando a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República: a contratação, por empresários, de pacotes de disparos em massa de mensagem no WhatsApp contra o PT. De acordo com a matéria, os contratos chegam a R$ 12 milhões e devem fomentar a campanha de ódio contra o partido adversário de Bolsonaro.
Por Christiane Peres*
Fernando Haddad é o candidato à Presidência da República dos movimentos sociais e sindicais brasileiros. Nesta terça-feira (16), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo confirmaram o apoio à chapa Fernando Haddad e Manuela d’Ávila. Participaram da atividades dirigentes de centrais sindicais, representantes do PT, PCdoB e PSol. Guilherme Boulos, candidato a presidente pelo PSOL, esteve na atividade.
Por Railídia Carvalho