Nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta (25), mostra que a distância entre os candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) caiu de 18 para 12 pontos em uma semana. Segundo o instituto, o postulante do PSL tem 56%, enquanto o ex-prefeito de São Paulo, tem 44% dos votos válidos.
Em carta, ex-presidente diz que divergências entre partidos devem ser enfrentadas com debate, argumento e voto. "Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista".
Chegamos ao segundo turno de uma eleição marcada pelo ódio, raiva, intolerância, arrogância, mentiras e principalmente desrespeito pela opinião do outro. O Brasil coloca em cheque a sua democracia quando deixa a discussão de ideias saírem desse campo e partirem para agressões físicas como: pessoas sendo espancadas nas ruas, impedidas de andar com adesivos do seu candidato no peito e dessa maneira mostrar ou até mesmo dialogar sobre sua opiniãoposição politica.
Doutora em Ciência Política pela USP, Vera Lúcia Chaia lamenta apoio de parte da população a Bolsonaro, que mostra desrespeito à liberdade e à democracia.
Não bastassem as inúmeras manifestações de primarismo político e descompromisso com a democracia, o candidato capitão Bolsonaro, que segue à frente nas pesquisas, pronunciou uma fala absurdamente provocadora, domingo último, em mensagem gravada para manifestantes a seu favor reunidos em São Paulo.
Candidato a deputado federal pela Bahia, Isaac Carvalho teve suspensão do processo que causa sua inelegibilidade. A decisão, em caráter liminar, é do ministro Joel Ilan Paciornik, da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Candidata à presidência no primeiro turno, Marina Silva (Rede) anunciou, na tarde desta segunda-feira (22), que irá votar em Fernando Haddad (PT) neste segundo turno da eleição. Em texto publicado nas redes sociais, ela tece críticas à candidatura do petista, mas ressalta que ele "não prega a extinção dos direitos" nem a repressão aos movimentos. Na sua avaliação, Jair Bolsonaro (PSL) representa o “pior risco iminente”.
A deputada chilena Camilla Vallejo, do Partido Comunista do Chile, enviou um vídeo aos jovens brasileiros nesta segunda-feira (22) em defesa da democracia no país. Diante do risco de Jair Bolsonaro (PSL) ser eleito presidente, ela apoia a chapa de Haddad e Manuela por entender que uma das vias para a transformação do país é a Educação, e o ex-ministro, junto à deputada gaúcha, têm o melhor projeto nesta área.
O ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, falou sobre as eleições no Brasil e se mostra preocupado com o cenário político do país, onde o extremista Jair Bolsonaro (PSL) pode chegar ao poder no próximo domingo (28). Para o político uruguaio, trata-se de uma insatisfação popular em massa que resulta num voto inconsequente. “Os povos acertam, e às vezes também se equivocam. Não posso me esquecer que Hitler foi levado ao poder com o voto popular”, comparou.
Passados dois dias do primeiro turno, com a ampla vantagem de votos para Bolsonaro (PSL), Rudá Rocha, 35, do Boi da Macuca, ligou para Guilherme Calheiros, 39, do Eu Acho é Pouco, para trocar angústias e preparar a mobilização para a reta final das eleições. O resultado dessa conversa estava nas ruas de Olinda domingo (21), quando os estandartes de 86 agremiações carnavalescas desfilaram em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) e arrastaram uma multidão pelas ladeiras da cidade histórica.
Falta poucos dias para o segundo turno das eleições presidenciais, mas ainda está em tempo de defender a democracia. Este é o chamado feito por rappers brasileiros no Manifesto do Rap pela Democracia.
A conjuntura política brasileira, às vésperas do segundo turno da eleição, não permite que o brasileiro conscientizado possa estar tranquilo. O clima que envolve a disputa entres os candidatos à Presidência da República Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) é o mais tenso desde a redemocratização do país. “Eu apenas digo que é um período conturbado, e que sugere uma incógnita. E espero que não tenhamos o pior”, diz o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.