Na era dos robôs e das máquinas, o emprego é de quem? Esta é a pergunta um trabalho recente da Universidade de Brasília (UnB) sobre o avanço da tecnologia no mercado de trabalho brasileiro. Inúmeras pesquisas no mundo tentam responder a essa questão, já que, hoje, a Inteligência Artificial (IA) pode criar máquinas com capacidades cognitivas até então exclusivas dos humanos.
Número de desempregados há mais de 2 anos cresce 42,4% em 4 anos. O desemprego de longo prazo atinge mais fortemente as mulheres e jovens, diz Ipea.
A 4ª Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, deve abalar o mercado de trabalho no Brasil. Graças à crescente utilização de robôs e da inteligência artificial nos mais diversos serviços, cerca de 30 milhões de empregos formais devem ser eliminados até 2026. É o que aponta um estudo inédito do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB).
É tragicamente comum analistas caracterizarem este começo de século como uma era de distopia, ou seja, de ausência de utopia, de desespero, de privação. Paralelamente às radicalizações, ao empobrecimento da política, à negação do pluralismo como valor, encontra-se o estreitamento dramático das possibilidades de participação do ser humano na produção social.
Por Edney Cielici Dias*
A aversão à política de gastos do governo, típica da ideologia neoliberal, é superada sob o fascismo. Grandes corporações controlam a máquina do Estado e não há mais necessidade do mito das ‘finanças públicas saudáveis’, que impedia governos trabalhistas.
Por Fernando Nogueira da Costa*
Comunistas criticam texto aprovado no governo Temer e defendem luta nas ruas e no Parlamento para revogar legislação e garantir direitos dos trabalhadores.
Por Christiane Peres*
A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo aos poucos nos últimos anos. Em 2017, o salário médio real das mulheres cresceu mais do que o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87.
Diretor técnico instituto mostra contradição em pesquisa do Datafolha, que afirma preferência do trabalhador por se manter autônomo, em vez de ter emprego com carteira assinada.
Segundo a Rais, de 2003 a 2010 foram criados 15,384 milhões de postos de trabalho. Nesse período, PIB cresceu em média 4% ao ano.
Em 12 meses, país tem 983 mil ocupados a mais: 368 mil sem carteira no setor privado, 203 mil no setor doméstico e 483 mil por conta própria. Número de subutilizados e desalentos aumenta.
E momentos de crise, o trabalho doméstico e de cuidados realizado majoritariamente por mulheres é considerado essencial para o desenvolvimento da economia do país, segundo estudo realizado pela organização Oxfam Brasil.
Saldo em julho foi de 47.319 vagas formais, segundo o Caged. Quem entra ganha, em média, 9,2% menos do que quem sai. Parte dos empregos vem do trabalho intermitente ou parcial.