Nos anos 1990, o movimento sindical jogou na defesa, enfrentando baixo crescimento, hiperinflação, arrocho salarial, desemprego, pobreza, precarização, informalidade, desigualdade, entre outros problemas. No jogo social, somente a tática da defesa não transforma a realidade.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Ao encaminhar o voto da bancada do PCdoB na comissão especial que analisa a Proposta de Emenda Constitucional 241, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) destacou que a medida promove um ataque aos direitos do povo. A parlamentar, que é presidenta nacional de seu partido, também desconstruiu o discurso daqueles que tentam justificar o novo regime fiscal, alegando que ele irá gerar empregos.
Governado por Flávio Dino (PCdoB), o Maranhão figura com saldo positivo na geração de empregos pelo terceiro mês consecutivo. dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) dão conta de que o estado obteve o quarto melhor saldo de empregos da região Nordeste e o quinto do país em agosto de 2016, com abertura de 2,2 mil novas vagas.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comemorou, com mensagens na rede social, o desempenho do Estado nos números de geração de emprego, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. Desde junho o Estado tem aparecido entre os primeiros do ranking. Desta vez aparece na quinta colocação entre os estados do Brasil. O Maranhão contraria os números do desemprego no país, que chegam a 12 milhões.
O argumento de que a reforma trabalhista e a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aumentariam o número de empregos "não tem lógica econômica". A análise é do advogado Sérgio Batalha, que advoga na área trabalhista há mais de 30 anos.
A fatura do boicote da então oposição ao governo da presidenda Dilma Rousseff está sendo pago pelo povo. A estratégia dos apoiadores do golpe, que apostaram no "quanto pior, melhor" – inclusive barrando a aprovação de matérias prioritárias para a gestão -, teve efeitos perversos no mercado de trabalho. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, em 2015, o Brasil perdeu 1,51 milhão de postos formais, pior resultado desde 1985.
Enquanto em todo o Brasil, a taxa de desemprego bate recorde e fecha o trimestre encerrado em julho em 11,6%, no Maranhão o saldo foi positivo na criação de 214 postos de trabalho formais no mês de julho, o que foi o melhor resultado de toda a região Nordeste e o quarto melhor do país. Os resultados das políticas de geração de emprego do governo do Maranhão começam a aparecer em números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
A produção industrial e o número de empregados do setor caíram na passagem de junho para julho. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito com 2.532 empresas entre 1º e 11 de agosto.
Refinado observador das lutas sociais e consultor presente nas mobilizações sindicais nos últimos 40 anos, João Guilherme Vargas Neto (foto) faz um balanço otimista do ato unitário de oito Centrais Sindicais, terça (16), em São Paulo e em outras regiões do País.
No dia 12 de agosto a Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo anunciou duas mil demissões na fábrica. Com a paralisação da produção nesta segunda-feira (15), a decisão agrava o desemprego no país, que soma hoje cerca de 11 milhões e 500 mil desempregados. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC realizou na tarde desta quarta-feira (17) reunião com a diretoria da empresa. Na quinta-feira (18), às 7h, será realizada nova assembleia dos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
Dirigentes das seis maiores centrais sindicais do País (CTB, CUT, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT) organizam para 16 de agosto o Dia Nacional de Luta, com mobilizações em todas as capitais em defesa dos direitos e do emprego.
O Brasil e o mundo vivem uma grave e múltipla crise: política, econômica e também de valores morais. Temos de enfrentá-la com soluções pactuadas, que resgatem o princípio de solidariedade e gerem empregos para melhorar a vida de todos. No caso do Brasil, isso passa essencialmente pela redução de juros – e não pelo corte de serviços públicos.
Por Flávio Dino*