A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) lançaram uma nota unificada nesta terça-feira (1) rechaçando a medida do Ministério da Educação (MEC) que irá adiar a data de realização da prova do Enem para 90 mil estudantes, que realizarão suas provas entre os dias 3 e 4 de dezembro. Para as entidades, "o diálogo poderia ter garantido a realização do exame em todo o Brasil".
Devido à ocupação de várias escolas pelo país, com estudantes protestando contra a proposta de Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 241, que limita os gastos do Governo Federal por até 20 anos, o procurador da República, Oscar Costa Filho, autor do pedido, entende que há prejuízo à isonomia do exame com datas e provas diferentes a serem aplicadas aos candidatos.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, comentou a respeito da ação do Ministério da Educação (MEC) em adiar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os 8,6 milhões de estudantes que irão prestar o exame nas escolas ocupadas, passando a ser nos dias 3 e 4 de dezembro. A jovem considera o adiamento precipitado e diz que a medida causará transtornos.
Um grupo de estudantes mineiros e representantes do consórcio responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Minas Gerais e das secretarias de Educação e de Segurança de Minas Gerais se reuniram nesta terça (1) no fim do dia e firmaram um termo de compromisso para manter a realização das provas no estado. A decisão final, porém, caberá ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Um grupo de estudantes mineiros e representantes do consórcio responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Minas Gerais e das secretarias de Educação e de Segurança de Minas Gerais se reuniram nesta terça (1) no fim do dia e firmaram um termo de compromisso para manter a realização das provas no estado. A decisão final, porém, caberá ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Diferentemente do que tem acontecido em outros estados – onde já foi iniciada a reitegração de posse de escolas ocupadas -, o movimento estudantil de Minas Gerais assegurou na noite desta terça-feira (1º) a assinatura de um termo de compromisso para assegurar a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a ocupação das escolas pelos estudantes.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho-Minas
Parece que a nova tática estabelecida pelo governo Temer para acabar de vez com as 1.100 ocupações que se alastram em todo o país é colocando os estudantes contra os outros. Na tarde dessa terça-feira (1/11) o Ministério da Educação (MEC) emitiu comunicado dizendo que alunos "afetados" pelas escolas ocupadas, farão a prova do Enem entre os dias 4 e 5 de dezembro, enquanto os demais farão o exame neste fim de semana, tentando transformar as ocupações em um problema para a sociedade.
Representantes de 20 ocupações da capital mineira e da região metropolitana se reuniram na tarde desta terça-feira (1º/11), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) para discutir o impasse com o Ministério da Educação (MEC) sobre a realização das provas do Enem no próximo final de semana. Ao todo o estado de Minas Gerais registra cerca de 100 escolas ocupadas.
Por Mariana Viel, do Portal Vermelho-Minas
O número de travestis e transexuais que vão usar o nome social nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é quatro vezes maior do que em 2014, primeiro ano da entrada em vigor da medida. Em 2014, 102 pessoas trans usaram o nome social durante a aplicação da prova, em 2015 esse número passou para 278 e nesta edição do Enem serão 407, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O pensamento conservador sempre foi contra a construção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como caminho de oportunidades para acesso ao ensino superior no país. Nunca admitiu um exame republicano e meritocrático, que assegura a todos os estudantes a mesma oportunidade.
Por Aloizio Mercadante*, para o Portal Vermelho
Foi assim que o governo federal classificou a retirada dos institutos federais dos resultados do Enem, divulgados pelo Ministro da Educação (MEC) no último dia 4. O tal "equívoco" retirou da lista muitas das melhores escolas públicas do país e criou uma distorção sobre o quadro geral do sistema público de ensino médio. Na lista divulgada pelo governo, entre as 100 melhores escolas do país, figuravam apenas três públicas.
Mendonça Filho (DEM), que ocupa o Ministério da Educação, cometeu mais uma gafe ao falar sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele disse à coluna Radar, da Veja, que está “preocupado com o fogo amigo no ministério da Educação e que pedirá ajuda da PF para evitar vazamentos das provas do Enem”.