A revisão tarifária de até 44% nas contas de energia dos consumidores cearenses, proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será questionado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados em Brasília. O anúncio foi feito pelo deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que aponta que um reajuste tão alto prejudica a economia do Estado, provocam perda de competitividade das empresas cearenses e implicam risco de fechamento de postos de trabalho.
A revisão tarifária de até 44% nas contas de energia dos consumidores cearenses, proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será questionada pela Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou uma série de aumentos na tarifa de energia elétrica de distribuidoras localizadas em diversas partes do país. Os aumentos começam a ser cobrados nesta terça-feira (3) pelas companhias de Luz e Força (CPFLs) de Mococa, Santa Cruz, Sul Paulista, Leste Paulista, Jaguari; pela Companha de Eletricidade do Amapá; e pela Energisa Borborema Distribuidora de Energia.
Em fevereiro, os consumidores brasileiros vão pagar novamente um adicional de R$ 3 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) de energia consumidos. Pelo segundo mês, estará em vigor a bandeira tarifária vermelha para todas as regiões, exceto para os estados do Amazonas, Amapá e de Roraima.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta sexta-feira (30) que o cenário de fornecimento de eletricidade ao país é desafiador nos horários de pico de consumo, mas que o governo federal está trabalhando para continuar garantindo o abastecimento.
A imprensa, com estardalhaço, anuncia que o Brasil está importando energia da Argentina e Paraguai. Está. Exatos 90 megawatt, nesta quinta-feira (22).
Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quinta-feira (22) que, se os reservatórios das hidrelétricas chegarem a níveis menores que 10% da capacidade máxima, o país poderá ter "problemas graves", e o governo tomará as “medidas necessárias”, que podem incluir o racionamento de energia. Atualmente, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estão em 17,43% de sua capacidade máxima e os da Região Norte estão em 17,18%.
A população paulista, que enfrenta a maior crise de abastecimento de água de toda a sua história, com a possibilidade de colapso já nos próximos meses conforme já admite o próprio presidente da Sabesp, Jerson Kelman, pode ter pela frente outra ameaça: a falta de energia elétrica. Isso porque o aumento da demanda por energia no estado não foi acompanhado por investimentos no setor.
Depois dos desligamentos de energia ocorridos na segunda-feira (19), em 11 estados e no Distrito Federal, o governo federal anuncia que vai tomar medidas para reforçar a geração de energia no país. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, serão adicionados 1,5 mil megawatts (MW) ao sistema elétrico da Região Sudeste.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta terça-feira (20) que não houve falta de geração de energia no país nesta segunda (19), mas falha técnica. Segundo ele, um problema na linha de transmissão que leva energia do Norte para as regiões Sul e Sudeste do país resultou em descasamento entre a demanda e a geração, o que provocou variação de frequência e obrigou o desligamento de cargas e usinas.
A coordenadora institucional da associação de defesa dos direitos do consumidor Proteste, Maria Inês Dolci, afirma que as distribuidoras de energia são responsáveis por danos causados aos usuários em decorrência da interrupção do serviço. "O consumidor tem de buscar o direito de reparação, que é uma responsabilidade da concessionária".
O corte de luz ocorrido nesta segunda-feira (19) em dez estados brasileiros, provocado por uma sobrecarga no sistema, em razão do consumo excessivo decorrente do recorde de calor nas capitais brasileiras, reacendeu uma esperança na oposição e em seus braços nos meios de comunicação: a de que a presidenta Dilma Rousseff, ex-ministra de Minas e Energia, decrete um racionamento, assim como fez o ex-presidente FHC, em 2000.