O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o ano de 2014 com R$ 6,6 bilhões em aprovações para novos projetos de geração eólica.
A capacidade instalada de energia eólica no Brasil vai aumentar cerca de 60% em 2015, dos atuais 6 gigawatts (GW) para 9,8 GW, segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), reforçando a presença desse modelo de geração de energia na matriz elétrica nacional.
Entre os países de maior geração eólica, o Brasil é o que tem o maior fator de capacidade, que aponta o aproveitamento do vento para gerar energia (é a relação entre o GWh gerado e a potência instalada, ao longo e um ano). A informação consta no boletim “Energia Eólica no Brasil e no Mundo”, produzido pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia.
O International Business Times publicou um artigo nesta terça-feira (18) em que faz uma previsão positiva para o Brasil: o país vai ultrapassar os Estados Unidos como o líder mundial no mercado para bioenergia, segundo a empresa de pesquisa GlobalData.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 422,3 milhões para dois projetos eólicos com capacidade de geração de 201,56 MW.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou na última semana emenda à Medida Provisória nº 656, em tramitação no Congresso, favorecendo a produção de energia eólica. Ele inclui uma gama de componentes e insumos utilizados na produção de aerogeradores na desoneração da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, para o PIS/Pasep-Importação e para a Cofins-Importação.
Ao todo, cinco centrais eólicas que serão construídas nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Amontada, no Ceará, vão receber financiamento de R$ 254 milhões, informou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta quarta-feira (15).
Em entrevista exclusiva para a Rádio Vermelho, o secretário do Meio Ambiente do PCdoB, Aldo Arantes, falou da importância da questão ambiental nas eleições deste ano. Arantes abordou a queda no desmatamento da Amazônia e o investimento em energias renováveis graças aos governos de Lula e Dilma, comparando com as ações de FHC quando era presidente. Sobre Marina Silva, Aldo disse que ela defende o que antes lutava contra e que engavetou o projeto Amazônia Sustentável quando foi ministra.
As fontes de energia renováveis registraram nova expansão dentro da matriz energética nacional. No mês de julho, as usinas eólicas responderam pela geração de 2,75% do total gerado no Sistema Interligado Nacional (SIN): 1.594 MW médios. O crescimento é de 154% em relação a julho do ano passado.
A geração de energia eólica no Brasil evitou a emissão de um milhão de toneladas de CO2 na atmosfera no primeiro semestre de 2014. Isso contribuirá para que o País chegue ao final do ano com um recorde de 3,25 milhões de toneladas mitigadas, duas vezes mais do que o total reduzido em 2013 (1,6 milhão de toneladas). Os dados são da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Os parques e projetos de parques eólicos concentram-se nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. De acordo com Eduardo Tosta, especialista em Projetos de Competitividade Setorial da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os motivos são o transporte, além da quantidade e qualidade dos ventos nos estados dessas regiões.
A participação da energia eólica na matriz energética brasileira deve atingir 11% nos próximos dez anos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, essa é a perspectiva com que o governo federal trabalha. Ele acrescentou que, atualmente, esse é o tipo de energia que mais vai crescer no período depois da hídrica e que a produção no Brasil já ultrapassou a da energia nuclear.