A demanda brasileira vai triplicar até 2050, chegando a 1.624 terawatt-hora (Twh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Neste cenário, a energia eólica terá papel importante na geração futura de energia no país: o Brasil é um dos países com maior potencial para esta fonte de energia. Além disso, a energia gerada pelos ventos está cada vez mais competitiva. O seu custo de produção é baixo e, como fonte limpa e renovável, evita o aquecimento global.
Os investimentos em energia desde o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1, criado em 2007, aumentaram a capacidade de geração do país em 32%, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Um total de 429 projetos foi habilitado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, para o leilão de energia A-3, que o governo federal promoverá na segunda-feira (18), com o objetivo de garantir o abastecimento do mercado consumidor nacional em 2016. A capacidade instalada alcança 10.460 megawatts (MW).
A partir desta sexta-feira (23), 377 empreendimentos habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disputam oito projetos de parques de geração de energia eólica em sete estados do Nordeste e um no Rio Grande do Sul.
A energia eólica tornou-se já numa das fontes de energia renováveis mais importantes do mundo. Vários países apostam fortemente em tecnologia eólica. Atualmente, a China é o país que possui mais turbinas eólicas ligadas à rede elétrica pública, ocupando 26% da potência ativa total do setor do mundo.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 377 empreendimentos de parques eólicos para o próximo leilão de energia de reserva, marcado para 23 de agosto. O total ofertado é 8.999 megawatts (MW), o equivalente a duas vezes a média de produção da futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu, no estado do Pará, e que deverá produzir 4.500 MW médios ao longo do ano.
A Tecsis, uma das líderes mundiais na fabricação de pás, comunicou ao governador Jaques Wagner, na última terça-feira (23/4), a implantação de uma unidade industrial em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), para produção de pás e acessórios para geradores eólicos. Os investimentos no projeto somam R$ 100 milhões.
A presidente da Abeeólica, Elbia Melo, afirma os investidores estão orientados a não instalarem empreendimentos eólicos em área de dunas
Com a inauguração da fábrica Acciona, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS), nesta segunda-feira (11/3), a Bahia confirma a marca de maior polo brasileiro de investimentos em energia eólica. A unidade deve produzir 135 cubos eólicos (peças que concentram as hélices das torres geradoras de energia) anualmente e vai gerar 210 empregos, entre diretos e indiretos.
Com um custo superior a R$ 300 o megawatt-hora (MWh), poucos acreditavam no sucesso da energia eólica no Brasil. Até 2009, a participação dessa fonte na matriz elétrica era modesta: não passava de 0,6% do total. Mas o cenário mudou radicalmente. Em três anos, a fatia da energia produzida com a força do vento na matriz nacional cresceu 216%, e o preço do MWh caiu para cerca de R$ 100, desbancando fontes tradicionais, como as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
A energia eólica vive agora nova etapa de competitividade no país, com previsão de investir, até 2020, mais R$ 40 bilhões. Essa nova fase, iniciada em 2009, totaliza a contratação de 6,7 gigawatts (GW) de potência, ao preço de R$ 100 por megawatt-hora (MWh). A expansão dessa fonte de energia e todas as suas possibilidades serão tratadas a partir desta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro, durante o 3º Brazil WindPower, maior evento do setor da América Latina, que vai até sexta-feira (31).
A empresa chinesa de eletricidade State Grid anunciou que, até o momento, a China produziu 525,8 bilhões de quilowatts de energia eólica. Do volume total, 502,6 bilhões foram administrados pela empresa.