Exilado na embaixada do Equador em Londres, na Inglaterra, desde 2012, Julian Assange pode estar prestes a perder o asilo político. A editora-chefe da agência de notícias Russia Today, Margarita Somonyan, divulgou que o presidente do Equador, Lenín Moreno, pode entregar o fundador do Wikileaks ao Reino Unido “nas próximas semanas ou mesmo dias”.
O ex-chanceler do Equador, Ricardo Patiño, denunciou nesta segunda-feira (16), durante o Foro de São Paulo em Havana, a perseguição política e judicial contra os líderes latino-americanos e esquerda que vem acontecendo nos últimos tempos. Após a denúncia, o dirigente político pediu a solidariedade e a mobilização da esquerda do continente em torno desta questão.
Na última terça-feira (3), uma juíza da Corte Nacional de Justiça do Equador aceitou o pedido do procurador encarregado e ordenou a prisão preventiva do ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, que depois de deixar o cargo voltou a viver na Bélgica, pois de origem de sua esposa e as três filhas.
Por Andrés Reliche
Mesmo sob um cerco político que se fecha a cada dia, neste domingo (20), a Venezuela vai realizar suas eleições presidenciais. Desde que anunciou o processo, a oposição – apoiada pelos Estados Unidos – esperneia e tenta boicotar o governo de Maduro, ainda assim, a revolução segue a passos firmes rumo à 21ª eleição nos últimos 20 anos.
Um dos soldados da Revolução Cidadã do ex-presidente Rafael Correa no Equador, Jorge Glas está na cadeia desde outubro de 2017. A prisão preventiva converteu-se em dezembro em uma pena definitiva de seis anos por associação ilícita, um desdobramento da delação da Odebrecht nos EUA e no Brasil.
Em meio a controvérsias, o presidente Lenín Moreno, do partido Aliança País (AP), completou nesta semana um ano do dia em que foi eleito como novo presidente do Equador. Apesar de ter sido o candidato apoiado por seu antecessor, Rafael Correa, ao assumir a direção do país, Lenín marcou seu distanciamento em relação a algumas políticas implementadas na gestão anterior, dividindo a militância do Aliança País, partido do qual Correa se retirou em janeiro deste ano.
Depois de uma década de Revolução Cidadã, a conjuntura atual do Equador é absolutamente diferente. Em oito meses de governo, o presidente Lenin Moreno – que iniciou o mandato no dia 24 de maio de 2017 – marcou não apenas algumas diferenças em relação ao governo de seu antecessor, Rafael Correa, mas sim uma ruptura total.
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, vai estrear um programa de entrevistas na TV Russa, Russia Today e o primeiro entrevistado será o intelectual norte-americano Noam Chomsky. A pauta essencial do talk show Conversando Com Correa é a geopolítica e a conjuntura atual.
O “sim” venceu em todas as seis perguntas do referendo realizado pelo Equador neste domingo (4), segundo as projeções do Conselho Nacional Eleitoral divulgadas nesta segunda-feira (5).
Neste domingo (4), mais de 13 milhões de equatorianos vão às urnas para votar na consulta popular do presidente Lenín Moreno, que contempla sete perguntas sobre a Constituição e algumas leis menores. As respostas se dividem entre “sim” e “não”.
A Assembleia Nacional do Equador escolheu neste sábado (6) a nova vice-presidente do país. Com 70 votos a favor, María Alejandra Vicuña, da coalização governista Aliança Pais, foi empossada no cargo após ser eleita entre três nomes que o presidente Lenín Moreno havia proposto.
Há pouco mais de seis meses, a esquerda latino-americana respirava aliviada com a eleição de Lenín Moreno à presidência do Equador. O resultado era imaginado como a garantia de continuidade da "Revolução Cidadã", projeto que completava dez anos no poder sob a liderança do então presidente Rafael Correa.