A partir do dia 19, escolas de todo o Brasil participarão do combate ao mosquito transmissor do zika vírus. Estudantes e professores serão convocados por carta pelo Ministério da educação (MEC). Com esse objetivo, representantes do governo federal, de 22 estados e 110 municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares, aderiram ao Pacto da Educação Brasileira contra o Zika em cerimônia realizada na semana passada em Brasília.
Como havia prometido assim que assumiu o governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) assinou um decreto que proíbe que estabelecimentos estaduais, como escolas, recebam o nome de pessoas vivas ou de responsáveis por violações de direitos humanos durante a ditadura militar.
Parece que o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, continua convicto com o seu plano de reorganização escolar, que pretende fechar 93 escolas estaduais. A ideia baseia-se em contratar celebridades populares que possuem contas no Youtube, para convencer os estudantes que fechar colégios é uma boa ideia.
Com o início do ano letivo, 1,3 milhão de crianças beneficiárias do Bolsa Família com 6 anos de idade – completos entre 1º abril de 2015 e 31 de março deste ano – devem ser matriculadas nas escolas públicas. As famílias já foram informadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), por meio de mensagem no extrato de pagamento, sobre a necessidade de as crianças frequentarem regularmente as aulas.
Neste começo de ano em que os pais se veem às voltas com várias contas e com a compra de material escolar, vale ter atenção à lei federal que protege o consumidor da exigência de itens abusivos, em escolas de todo o país. É a terceira vez que os consumidores podem contar com a lei 12.886/2013, que determina que os estabelecimentos de ensino são proibidos de incluir nas listas de material escolar produtos de uso coletivo, que não sirvam exclusivamente para uso individual do aluno.
Alunos que participam do movimento de ocupação de escolas em São Paulo comemoraram o Natal dentro dos próprios colégios. Na Escola Estadual Alves Cruz, na zona oeste da capital, cerca de 15 pessoas, entre pais e estudantes, fizeram uma ceia durante a noite de 24 de dezembro. Na Escola Estadual Fernão Dias Paes, na mesma região, os alunos fizeram um churrasco na tarde de hoje. Na Manuel Ciridião Buarque, também na zona oeste, teve "pizzada" neste dia 25.
Há 14 dias estudantes de Goiás ocupam escolas públicas em protesto contra a decisão do governo estadual de, a partir do próximo ano, transferir a gestão das escolas para organizações sociais (entidades privadas filantrópicas). A previsão é que os manifestantes permaneçam nas escolas nas últimas semanas do ano.
Artistas de renome da MPB Chico Buarque, Maria Gadú, Dado Villa-Lobos e Paulo Miklos gravaram uma música inédita para homenagear os alunos que ocuparam as escolas do estado de São Paulo durante os meses de novembro e início de dezembro.
O Comitê de Mães e Pais em Luta, grupo que reúne pais apoiadores dos secundaristas contrários à reorganização escolar do governo Alckmin, foi à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciar as violações cometidas pela Polícia Militar contra os estudantes nos últimos dois meses no Estado de São Paulo. A denúncia, dirigida à secretaria de Segurança Pública do Estado, foi acompanhada de um dossiê contendo dezenas de violações aos direitos humanos cometidas pela PM.
Estudantes de Goiás ocuparam nesta quarta-feira (16) ao menos sete escolas da rede pública de ensino do estado. Eles são contra reformas anunciadas pelo governo estadual, que pretende transferir a administração das instituições de ensino estaduais para organizações sociais. Pelo menos 19 escolas estão ocupadas na capital, Goiânia, e no interior, segundo a organização do movimento.
Ao todo, 94 escolas seguem ocupadas por estudantes em todo o estado, 50 delas na capital paulista, segundo o último levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) divulgado nesta segunda-feira (14). Nesta terça-feira (15) , o comando das escolas ocupadas realizará uma assembleia na qual será decidido o rumo do movimento.
Um mês depois do início do movimento de ocupação das escolas da rede pública do estado de São Paulo, os estudantes secundaristas continuam nas ruas. Nesta quarta-feira (9), os alunos fazem nova manifestação, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), agora voltada à defesa de educação de qualidade e de maior participação da comunidade na gestão escolar. O ato também é contra o autoritarismo do estado e os cortes do governo na educação.