Mais de 4 milhões de africanos, ou cerca de 40% de todos os escravos que foram obrigados a cruzar o Atlântico, desembarcaram no Brasil. Dessa multidão, praticamente não existe registros biográficos. A exceção leva o nome de Mahommah G. Baquaqua.
Com realismo histórico estreia no próximo dia 27 o videoclipe “Eu Só Peço a Deus”, do Inquérito. Com direção de Levi Vatavuk o período da escravidão no Brasil é esmiuçado de maneira crítica.
Não é curioso que os Estados Unidos não usem tambores em sua música como todos os outros países que tiveram mão-de-obra escrava vinda da África? Eu sempre fiquei me perguntando isso. Por que a música dos negros norte-americanos é tão diferente da música brasileira, de Cuba, do Caribe? Onde foram parar os tambores? Cadê a batucada?
Por Cynara Menezes*, no Socialista Morena
No livro Libertas entre Sobrados, a historiadora Lorena Telles analisa a relação entre mulheres negras e a profissão de empregada doméstica entre 1880 e 1920 em São Paulo.
Em 1995, o governo brasileiro reconheceu a existência de trabalho escravo no país. Desde então, foram resgatados mais de 47 mil trabalhadores flagrados. Hoje, 20 anos depois, a agência Repórter Brasil, em parceria com o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), lançam publicação sobre as principais características do trabalho escravo contemporâneo e as ações realizadas para a erradicação dessa prática.
Por Pedro Garbellini*
A Comissão Estadual da Verdade (CEV) da Escravidão Negra no Rio de Janeiro quer fazer acordo com a Universidade de Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, para receber dados sobre a chegada, no Rio, de africanos que foram escravizados. O presidente da comissão, Marcelo Dias, disse que os pesquisadores da instituição têm trabalho amplo sobre o período escravocrata brasileiro, e isso vai facilitar as apurações da CEV da Escravidão Negra.
Ela é a maior produtora de minério de ferro do mundo, está presente em cinco continentes e é a maior exportadora do Brasil. Apesar do vigor internacional, a Vale economizou na faxina do banheiro dos funcionários responsáveis pela retirada do minério de ferro em Minas Gerais.
No Dia Mundial da Justiça Social, a ONU pediu a erradicação de fenômenos que pisoteiam a dignidade humana, como o tráfico de pessoas e as formas contemporâneas de escravidão.
Resgatar a história da população negra no Brasil, inclusive as atrocidades cometidas à época da escravatura, para fazer sugestões de políticas públicas e ações afirmativas para construir uma igualdade plena no pais. Esse é o objetivo da Comissão Nacional da Verdade sobre a Escravidão Negra criada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados Brasil (OAB).
Ottobah Cugoano foi um escravo. Nascido em Gana, por volta de 1757, foi capturado por comerciantes de escravos e transportado para o Caribe por volta de 1770. Cugoano, ao contrário de muitos outros escravos dessa época, teve sorte.
Por Susana Moreira Marques, no Ópera Mundi
Os países da Europa com responsabilidade histórica no tráfico de escravos da África para a América e devem desculpas e reparar de alguma maneira o dano que causaram a milhões de seres humanos, afirmou nesta sexta-feira (12) uma especialista das Nações Unidas.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vota nesta segunda-feira (3) a criação da Comissão da Verdade da Escravidão Negra.