"O PCP não apoia o governo. O viabiliza apenas no momento em que não o impede", afirma em entrevista Miguel Tiago, deputado do Partido Comunista Português (PCP), que, em entrevista, reflete sobre o momento político vivido em Portugal e como pensa o PCP em ralação a união da esquerda e as atuais necessidades do país
O desafio colocado em 2017 no Brasil não é de símbolos ou palavras de ordem, apenas, mas a esquerda precisa mostrar para a sociedade quais as saídas que poderão ser adotadas para a grave crise. É preciso enfrentar com clareza o novo momento, e levar em consideração que o atual estágio da economia não permitiria mais um Governo de consenso. Como diria o poeta: Nada será como antes, amanhã!
Por Camilo Feitosa Daniel
O Partido Socialista, de centro-esquerda, foi o que mais angariou votos. Enquanto isso, o Partido Social Democrata, de centro-direita, foi o maior derrotado das eleições municipais de domingo (1) em Portugal. Apesar de perda em números, o líder do Partido Comunista Português Jeronimo de Sousa reafirmou a permanência da força da esquerda no poder local
Por Alessandra Monterastelli *
Em entrevista para o Portal Vermelho, a presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres, Vanja Santos, fala sobre sua trajetória, sobre as dificuldades vividas no interior do país, a necessidade de um sistema judiciário humanizado para atender as vítimas de assédio, o aborto como questão de saúde pública e os desafios a serem enfrentados para manter direitos em um período de retrocessos.
Por Alessandra Monterastelli *
O país enfrenta uma grave crise. A economia vai de mal a pior. A indústria e o comércio em sérias dificuldades. O desemprego atingiu 14 milhões de trabalhadores. Houve uma queda de 6% de suas rendas.
Por Aldo Arantes*
Analistas avaliam que mobilizações de rua têm sido menores do que se esperava por causas que precisam de reflexão. Mas dificuldades atuais decorrem de erros estratégicos e problemas de comunicação.
Por Eduardo Maretti
Michal Löwy : ''O governo Macron funcionará como comitê de gestão dos interesses comuns das classes dominantes''
Por Leneide Duarte Plon
Levantamento feito pelo Datafolha, divulgado nesta segunda-feira (3), diz que cresceu o apoio da população a ideias identificadas com a esquerda do espectro político. Por outro lado, a bandeiras da direita conservadora recuaram. Na verdade, a pesquisa revela que a população não tem dúvidas: foi golpe.
Cada vez mais vai ficando claro a importância da luta de ideias no combate ao golpe e na construção de um novo projeto para o país. Tanto assim que a chamada guerra ideológica ou cultural foi uma arma decisiva na derrubada do governo Dilma e na campanha desencadeada contra o ex-presidente Lula e o PT.
Por Aldo Arantes*
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MSTS) exerceu papel protagonista na agenda de luta social e na mobilização contra o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016. Em entrevista em novembro ao portal Outras Palavras, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, que também integra a Frente Povo Sem Medo, afirmou que o processo de lutas para o próximo período passa pela retomada de um ciclo de mobilização social.
A Frente Povo Sem Medo organizou na tarde deste domingo (27) um ato contra a PEC 55/241, proposta que congela os gastos dos governos nos próximos 20 anos, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. A manifestação reuniu cerca de 40 mil pessoas, segundo os organizadores.
Na América Latina teve uma "reprimarização da economia" e isso impede que a região continue seu crescimento, disse o secretário de Ensino Superior em Ciência e Tecnologia, Rene Ramirez. “O retorno da direita na América Latina ocorre porque a esquerda trabalhou políticas do ponto de vista da oferta, mas não executou políticas visando a cidadania”, disse, terça-feira (22), em uma entrevista à Telesur.