Eles falam como se não acreditassem. Estão com medo. Os sete homens muçulmanos, com idades entre 20 e 50 anos, com trabalho e família, chegaram aos Estados Unidos há duas décadas e têm nacionalidade norte-americana.
A reação da população norte-americana, que compareceu em massa e de forma espontânea, nesse fim de semana, a vários aeroportos dos Estados Unidos para protestar contra a ordem executiva que suspendeu o programa de acolhimento de refugiados colocou o governo do presidente Donald Trump na defensiva.
Donald Trump iniciou o cumprimento das promessas de campanha: já inviabilizou o Tratado Transpacífico (TTP), ameaça fazer o mesmo com o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), deu ordem para a construção do muro que separará EUA do México, liberou a construção de oleodutos sobre terras indígenas, reduzindo a pó a legislação ambiental.
Voo traz duas vezes por semana os deportados dos EUA; essas são as histórias de seus passageiros.
Pode afirmar-se que entre 3,3 e 4,6 milhões de norte-americanos saíram às ruas. Não só os manifestantes tomaram as ruas no segundo dia do mandato presidencial de Donald Trump como também tomaram as primeiras páginas da maioria dos jornais, nos EUA e no mundo.
Por Christiane Brito
Em 2003, o Governo Lula engavetou o acordo assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com os Estados Unidos para o uso da base de Alcântara, no Maranhão, por preocupação óbvia com a soberania nacional e a autonomia brasileira no programa espacial. Entretanto, o Governo Temer, em sua ilegitimidade e vocação entreguista, busca retomar as negociações. Os EUA mantêm mais de 800 instalações militares esparramadas pelo mundo, dezenas delas na América Latina e Caribe.
Por Moara Crivelente*
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparou o muro que pretende construir na fronteira com o México, com o qual Israel ergueu, separando os territórios palestinos, a fim de evitar ataques terroristas.
Os Estados Unidos pretendem aplicar um imposto de 20% sobre todas as importações do México direcionadas para o mercado americano. Com a receita deste imposto, o governo norte-americano quer pagar os custos de um muro na fronteira sul do país com o México, segundo informou, nesta quinta-feira (26), o secretário de imprensa da presidência, Sean Spicer. Conforme o secretário, o dinheiro a ser arrecadado é suficiente para levantar US$ 10 bilhões em apenas um ano.
A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) manifestou repúdio ao recente anúncio do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de construir um muro na fronteira com o México. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto também se pronunciou sobre o caso e afirmou que seu país não pagará pela construção.
“O que acabamos de fazer é algo muito importante para os trabalhadores estadunidenses”, disse nesta segunda-feira (23) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após assinar a ordem executiva através da qual seu país se retirou do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP, por sua sigla em inglês), decisão que terá impacto em vários países latino-americanos.
Por Claudio Della Croce*
“Posso contratar metade da classe trabalhadora para matar a outra metade”. Século e meio depois do magnata nova-iorquino Jay Gould sintetizar assim a sua a fórmula para suprimir as greves dos trabalhadores ferroviários, a velha máxima recobra fôlego em Trump, ainda que abreviada, à guisa de tweet, para “Primeiro a América”.
Por António Santos
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou nesta quarta-feira (26) que cancelou sua viagem a Washington para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta (25), Trump assinou ordem executiva determinando a construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. "Esta manhã informamos à Casa Branca que eu não vou assistir à reunião marcada para a próxima terça-feira [31 de janeiro] com o presidente dos Estados Unidos", escreveu Peña Nieto no Twitter.