O dia 11 de setembro de 2001 marcou a História dos Estados Unidos e do Mundo. A data já era portadora uma carga simbólica – do golpe militar no Chile, que instaurou a ditadura militar de Pinochet em 1973. Mas o 11 de setembro de 2001 trazia o elemento midiático em primeiríssimo plano: o choque do segundo avião com as Torres Gêmeas foi testemunhado, via televisiva, em todos os quadrantes do planeta.
Por Alexandre Weffort*
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nessa terça-feira (27) o primeiro embaixador norte-americano em Cuba, após mais de 50 anos de relações diplomáticas rompidas. O escolhido foi Jeffrey DeLaurentis, já encarregado pela Secretaria de Estado dos negócios com Cuba desde agosto de 2014. A nomeação, porém, precisa ser ratificada pelo Senado, que pode demonstrar certa oposição à medida, como já antecipou o senador republicano pela Florida Marco Rubio e o texano Ted Cruz.
O bloqueio imposto contra Cuba pelos Estados Unidos tem hoje um reconhecido fracasso, porém, ainda permanecem invariáveis as leis que o conformam, e se recrudesce a aplicação de várias delas.
Israel e EUA assinaram nesta quarta-feira (14) um acordo histórico. Não é inovador, mas é recordista: por 10 anos, os Estados Unidos enviarão a um projeto colonial assentado no genocídio dos palestinos e na ameaça constante a seus vizinhos US$ 38 bilhões (R$ 127 bilhões), apenas em “assistência militar”. E mais: o presidente estadunidense Barack Obama, que se despede do cargo, garante que o montante pode ser incrementado, “se necessário”.
Por Moara Crivelente*
O embargo dos Estados Unidos provocou perdas de 4,96 bilhões de dólares a Cuba entre abril de 2015 e março de 2016, período incluído no degelo das relações entre os dois países, segundo afirmou o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, nesta sexta-feira (9).
Dias após o afastamento definitivo da presidenta legitima Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer ao Palácio do Planalto, através de um golpe de Estado, milhares de Brasileiros saíram às ruas no Brasil e no exterior neste domingo (4) denunciando ao mundo farsa do impeachment e reivindicando novas eleições para presidente.
Caía a noite sobre a breve história da democracia no Brasil, como um manto pesado e ardiloso, neste 31 de agosto de 2016, e o Itamaraty já emitia declarações contra alguns dos nossos principais amigos e parceiros latino-americanos, que ousaram condenar o golpe desferido contra o país. O resultado do dia histórico é que estão proclamados, embora não reconhecidos, os Estados Unidos do Brasil, uma ode à "República Velha" e à “República das Bananas“.
Por Moara Crivelente, especial para o Vermelho
Brasileiros que residem no Estados Unidos da América organizaram neste domingo (28) uma manifestação em Nova York contra o golpe de estado em curso no Brasil. Assim como em outros países, eles somam as mobilizações para denunciar o processo ilegal de impeachment ao mundo e criticam a postura do presidente Obama de se calar diante o fim do regime democrático brasileiro.
Foi marcado para o próximo dia 25 o início do julgamento da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado e a previsão é de que o processo de impeachment seja concluído no final do mês. Conforme já denunciamos em outras ocasiões, o teatro que está sendo encenado em Brasília é uma grande farsa política armada com o objetivo de mascarar um golpe de Estado que afronta os interesses maiores do povo e da nação brasileira.
Por Adilson Araújo*
O movimento para denunciar ao mundo o processo de impeachment ilegal que pretende afastar Dilma Rousseff da presidência vem ganhando mais força e adeptos. No último sábado (6) o Comitê em Defesa da Democracia, composto por brasileiros e estadunidenses, foram ao festival "SummerStage" no Central Park, em Nova York, e entrevistaram artistas a respeito do processo político que o Brasil vem enfrentando.
A primeira declaração do primeiro ministro de Relações Exteriores da ditadura Juracy Magalhães, da UDN, o PSDB da época, não deixava dúvidas que a política internacional soberana de Santiago Dantas estava revertida radicalmente: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
Há 71 anos, o mundo assistia horrorizado à inauguração do uso das armas nucleares pelos Estados Unidos, no findar da Segunda Guerra Mundial. Há sete décadas, o inimaginável atingia a humanidade de frente e marcava a nossa história com uma mancha de terror que jamais poderá ser apagada, em 6 e 9 de agosto de 1945.
Por Socorro Gomes*