Enquanto no Brasil a direita segue repetindo platitudes sobre o socialismo (assim como faz a direita norte-americana mais apatetada), o termo está em alta no país-símbolo do capitalismo.
O sucesso desenfreado de Donald Trump nas pesquisas de opinião foi um dos feitos mais inesperados da corrida presidencial nos Estados Unidos até aqui. Mas levando-se em consideração uma tendência política predominante no país nas últimas décadas, a ascensão do multimilionário não é tão surpreendente assim. Uma palavra simples de apenas quatro letras que sempre funciona para quem quer ser eleito presidente explica o "fenômeno": medo.
Por Michael Goldfarb*
A elite política e a mídia britânica perderam pouco a pouco a cabeça, após a eleição de Jeremy Corbyn para a liderança do Partido Trabalhista – e ainda não parecem capazes de se recuperar. Nos Estados Unidos, Bernie Sanders é bem menos radical; os dois não estão sequer na mesma constelação política. Mas, especialmente em temas econômicos, Sanders é um crítico mais robusto e sistêmico do que os centros do poder oligárquico julgariam tolerável.
Por Glenn Greenwald*, no The Intercept
A administração do presidente norte-americano Barack Obama permitiu realizar ataques aéreos contra posições do grupo Daesh (Estado Islâmico) no Afeganistão. Segundo o Washington Post, a autorização foi emitida pelo Pentágono uma semana atrás.
Nesta quarta-feira (20), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se encontrou com o secretário de Estado norte-americano John Kerry em Zurique, Suíça. O encontro teve lugar na véspera das negociações de paz na Síria, marcadas para 25 de janeiro em Genebra.
Segundo a mídia, os Estados Unidos aumentam a sua presença na região da Ásia-Pacífico, deslocando o seu segundo porta-aviões nuclear para esta região.
Até que ponto é preciso que os ricos sejam tão ricos? Não é uma pergunta fútil. É possível dizer que, no fundo, é em torno disso que gira a política nos Estados Unidos. Os progressistas querem aumentar os impostos sobre a renda mais alta e usar o que for arrecadado para reforçar a rede de seguridade social; os conservadores querem fazer o contrário e afirmam que as políticas que atingem os ricos são prejudiciais a todos, ao reduzir os incentivos para a criação de riqueza.
Por Paul Krugman*
O presidente Hassan Rouhani anunciou a abertura de uma “página dourada” na história das relações entre o Irã e o mundo, tamanha a importância do acordo nuclear alcançado no ano passado entre o país e o Grupo P5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha). Mas os desafios no enfrentamento à ingerência estadunidense e também europeia ainda não estão superados nesta complexa conjuntura internacional.
Por Moara Crivelente*
Uma muçulmana foi expulsa de um comício de campanha do empresário Donald Trump, apontado como favorito para indicação do Partido Republicano como candidato à Presidência dos Estados Unidos.
A administração Obama, pelo menos publicamente, sempre defendeu seus aliados do Oriente Médio, mesmo quando eles cometeram atos "brutais e irresponsáveis", afirma o repórter investigativo Robert Parry, em matéria para o Consortiumnews. Segundo o renomado jornalista, a estratégia é "uma receita para a catástrofe mundial".
Existem mais pessoas pobres nos EUA do que na China segundo um estudo realizado pelo banco Credit Suisse. O levantamento mostra que não existe nenhum cidadão chinês entre os mais pobres do mundo.
O maior crítico e inimigo da estrutura político-militar estadunidense, o cineasta, documentarista e escritor Michael Moore, estará em fevereiro no Festival de Cinema de Berlim, com seu novo filme Onde a Próxima Invasão? ( Where to Invade Next?) , já exibido no Festival de Toronto e com estreia nos EUA na véspera do Natal.
Por Rui Martins, de Berna (Suíça)*