O retorno de Manuel Zelaya a Honduras coloca vários cenários em movimento na região. Além de elevar a tensão entre a maioria do povo hondurenho e a oligarquia golpista desse país, a iniciativa expõe a disputa entre o Brasil e a maioria dos governos latino-americanos, por um lado, e o Departamento de Estado dos EUA e o Pentágono, por outro. A terceira frente de conflito se dá entre a extrema direita norte-americana e o governo do presidente Barack Obama.
Por Guillermo Almeyra*, em Carta Maior
Adivinhem o que aconteceu? Houve um pequeno aumento nos lucros de algumas corporações. Os grandes bancos e as grandes empresas estão saboreando uma vida um pouco melhor financeiramente falando. É assim que os especialistas vêm o que denominam de "recuperação".
Por Fred Goldstein, para o Workers World
Zelaya já está em Tegucigalpa e seu ingresso em Honduras, burlando as "medidas de segurança" instaladas ao longo da fronteira, deve marcar o começo do fim do regime golpista. São várias as razões que fundamentam esta esperança, que sucintamente serão expostas a seguir.
Por Atílio A. Boron*, em Rebelión
Com seu governo de apenas oito meses aparentemente perdendo gás, o presidente Barack Obama 'trucou'. Repete-se aí um padrão regular em sua carreira política. A decisão da 5ª-feira, de abortar os planos do antecessor George W. Bush para construir um escudo terrestre anti-mísseis no coração da Europa, atento às fronteiras ocidentais russas, talvez pareça justificada; em todos os casos, é importante virada no contexto da segurança nacional dos EUA.
Por M.K. Bhadrakumar, para o Asian Times
O sociólogo norte-americano James Petras avalia que a influência econômica dos Estados Unidos na América Latina está em declínio e o governo de Barack Obama busca compensar a perda ampliando o poder militar. Em entrevista, ele defende que a Venezuela deve procurar apoio extra-continental, para contrabalancear o peso que os EUA têm na Colômbia, além de deixar de depender tanto do mercado norte-americano. Veja abaixo:
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-81) disse, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo, que “não há nenhuma dúvida” de que seu país tenha tido “pleno conhecimento ou possa ter estado envolvido” no fracassado golpe de Estado de 2002 contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Apesar de ter uma visão crítica sobre o governante, ele admite que Chévaz tem motivos, portanto, para criticar os Estados Unidos.
A mudança de planos do governo norte-americano em relação ao sistema antimísseis no Leste Europeu foi uma estratégia para deixar a Rússia menos paranóica. Essa foi a explicação do presidente Barack Obama que, ainda, negou com veemência a possibilidade de que a ação tinha como meta apaziguar os ânimos de Moscou.
Sete ex-diretores da Agência Central de Inteligência (CIA) americana pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que detenha as investigações sobre as torturas perpetradas por agentes da CIA durante o mandato de George W.Bush.
A Polônia e a República Tcheca continuam sendo os principais candidatos para alojar em seus territórios os elementos da defesa antimísseis dos Estados Unidos, declarou nesta sexta-feira (19) a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
A pobreza nos Estados Unidos subiu para 13,2% em 2008, de 12,5% em 2007. É o patamar mais elevado de pobreza desde 1997. O aumento veio com os milhões de postos de trabalho perdidos no primeiro ano da pior crise econômica desde a Grande Depressão. A renda familiar média também atingiu o nível mais baixo desde 1997, e o número de pessoas sem seguro-saúde aumentou. Os dados foram apresentados pela Pesquisa Populacional do Birô de Censo, publicada na última quinta-feira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende cobrar dos Estados Unidos na próxima quarta-feira (23), na Assembleia Geral das Nações Unidas, o fim do embargo econômico imposto pelos americanos à ilha de Cuba.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira a eliminação de um projeto para construir um escudo antimísseis na Europa Oriental, um plano que a Rússia considerava uma ameaça à sua segurança nacional.