O processo sobre o estupro coletivo de quatro adolescentes em Castelo do Piauí, cidade a 190 quilômetros de Teresina, capital do estado, entra em nova fase. Segundo o promotor Cesário Cavalcante, nessa terça-feira (30) o juiz do caso determinou o prazo de dois dias para as alegações finais no processo envolvendo os menores acusados.
As três sobreviventes do caso de estupro coletivo em Castelo do Piauí foram ouvidas nesta quinta-feira (25) pela Justiça. Segundo o promotor do caso, Cesário Cavalcante, a audiência foi realizada na 2ª Vara da Infância e Juventude de Teresina, onde estão as três meninas.
Terminou, no início da tarde desta quarta-feira (24), a audiência no Fórum de Castelo do Piauí para ouvir 18 testemunhas de defesa e três de acusação no caso de estupro coletivo, que resultou na morte de uma jovem de 17 anos, segundo o promotor Cesário Cavalcante
No dia 27 de maio, quatro amigas adolescentes saíram para fotografar um ponto turístico e pouco movimentado no município de Castelo do Piauí, a 190 quilômetros da capital, Teresina, quando foram rendidas por cinco homens, que as amarraram, estupraram e as espancaram. Após o ato brutal, as meninas foram atiradas de um penhasco.
Por Laís Gouveia, do Portal Vermelho
No último domingo (17), Game Of Thrones exibiu uma cena de estupro que não fazia parte da história da qual a série é adaptação. No entanto, o debate que a atração da HBO acabou gerando não é nenhuma novidade; não é a primeira vez que um estupro é criado pelos diretores e roteiristas da série.
Existe uma banalização da violência sexual no Brasil. E a entrevista do ex-ator a Rafinha Bastos, se gabando de abusar de uma mulher, é mais uma prova disso. A entrevista de Alexandre Frota no programa Agora é Tarde, televisionada na última quarta-feira (25), foi, para muitos, no mínimo estarrecedora.
Por Nathali Macedo, para o Diário do Centro do Mundo*
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a violência nas universidades paulistas ouviu na quinta-feira (5) estudantes e professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A aluna de medicina Marina Barbosa, que denunciou a ocorrência de dois estupros de colegas durante festas promovidas por alunos do curso de medicina, e Mayara Romão, do segundo ano de biologia, que relatou a ocorrência de bebedeiras no campus, participaram da reunião.
A mensagem “Esqueci o ‘não’ em casa”, que diz o outdoor da Skol, deixa implícita um conteúdo um tanto polêmico: que as mulheres não dirão “não” nesse Carnaval, e se disserem, ele pode ter outro significado. A ação publicitária traz frases ligadas à "perda de controle", como "Topo antes de saber a pergunta", "Tô na sua, mesmo sem saber qual é a sua", e "Esqueci o 'não' em casa".
O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, prestou depoimento na CPI das universidades na tarde de hoje (21), na Assembleia Legislativa, e se comprometeu a reabrir sindicâncias, de casos “recentes ou antigos”, que não tiveram conclusão ou apresentaram resultados insuficientes. “Estou pessoalmente tomando medidas junto aos diretores para que esses casos sejam reabertos.”
O professor de patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Saudiva disse hoje (20) que a instituição errou ao não dar ouvidos às primeiras informações sobre atos violentos cometidos pelos alunos dentro da faculdade. Saudiva falou hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) que apura violações de direitos humanos nas faculdades paulistas.
Mais uma estudante da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) disse nesta quinta-feira (15) que foi violentada sexualmente dentro do campus da instituição. A aluna, que não quer ter o nome divulgado, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que apura casos de abusos dentro das faculdades paulistas.
Quando o país vê médicos saírem às ruas contra um programa governamental que pretende levar atendimento aos brasileiros das regiões mais distantes, onde eles próprios não querem nem passar, é evidente que não se trata apenas de corporativismo, descompromisso social e falta de ética, mas também de problemas na própria formação.