Juventude sem futuro. Este é o tema dos protestos que mobilizam jovens, principalmente universitários, em Portugal, na Espanha, na Itália e no Reino Unido. Além da falta de oportunidade no mercado de trabalho, o que mobiliza os estudantes é que, diante da crise econômica e dos elevados índices da dívida pública, a solução escolhida pelos governos foi cortar salários, pensões e investimentos na educação.
A Europa e os Estados Unidos, com sua ação contra a Líbia, buscam voltar ao século 19, e promover nova repartição colonial do mundo. Na realidade, não houve ndependência efetiva das antigas colônias. Mediante os artifícios do comércio internacional, e, sobretudo, da circulação de capitais, a dependência econômica e política dos países periféricos permanece.
Por Mauro Santayana
Mais de 20 mil pessoas protestaram nesta quinta-feira (24) contra o pacto de competitividade da União Europeia (UE), em coincidência com a celebração em Bruxelas de mais uma cúpula de líderes desse bloco regional.
Os deputados do Partido Comunista Português (PCP) no Parlamento Europeu classificam de "autêntica declaração de guerra" aos trabalhadores as conclusões da cúpula da Zona Euro sobre a chamada "Governação Econômica" e "Pacto para a competitividade".
Nesta segunda-feira, 21, o PCdoB, a Fundação Maurício Grabois e o Portal Vermelho realizarão, na sede nacional do partido, em São Paulo, o debate “Desafios da esquerda italiana e europeia frente à crise e às políticas liberais”, com Fábio Amato e Marco Consolo, ambos dirigentes nacionais do Partido da Refundação Italiana.
O controle democrático do "poder monetário" europeu e da governança econômica é, mais do que nunca, necessário. Naturalmente, os mercados e os especuladores sempre menosprezaram estas "bravatas". Obviamente, o choque tem raízes ideológicas. Todos tentaram quebrar com intervenção política – mas verbal – o monopólio de traçar a "economia do euro", de Frankfurte a Bruxelas. E todos fracassaram.
Por Alex Corsini
A debilidade das finanças europeias constitui hoje uma das principais dificuldades do Velho Continente, sobretudo em meio da crise da dívida. Nesse sentido, a volatilidade do euro frente
ao dólar, aspecto que alguns prefeririam esquecer, ainda inquieta os mercados.
Por Masiel Fernández Bolaños
Há poucos meses, o governo italiano doou uma lancha rápida para que o governo líbio pudesse controlar melhor a emigração ilegal de africanos no continente europeu. E durante as noites dos meses de setembro, a guarda costeira líbia trabalhou junto da polícia italiana que deu “consultoria técnica”. Para o ministro do Interior do governo italiano Roberto Moroni, nenhum motivo para comoção. Mas o que há por trás disso ?
A Alemanha é a pátria de Marx e Engels, autores do célebre Manifesto do Partido Comunista. Há poucos dias, Gesine Lötzsch – a co-presidente do partido Die Linke (A esquerda) que conta com 76 deputados no parlamento alemão -, afirmou que: “Os caminhos para o comunismo só podem ser encontrados caso os trilhemos, provando-os tanto na oposição, quanto no governo.”
Em Roma, eles ocupam as reitorias e escalam os tetos das universidades, onde se instalam. Daí, buscam as ruas. Paralisam rotas turísticas (e aeroportos como o Galileu Galilei, que serve Florença). Promovem invasões-relâmpago de monumentos como a Torre de Pisa e o Coliseu – de onde cantaram, em 25 de novembro: “Hoje, nós somos os leões”.
Por Antonio Martins
O objetivo é limitar acesso ao mercado de trabalho europeu. Política atingirá principalmente os latinos-americanos.
O vice-primeiro ministro chinês, Li Keqiang, iniciou nesta terça-feira (4) uma viagem à Europa que o levará à Espanha, Alemanha e Reino Unido, até o dia 12. Segundo a edição eletrônica do jornal “China Daily”, a visita contribuirá para fazer avançar a parceria estratégica global entre a China e a Europa.