Em seu oportunismo e na propaganda que sustenta a ocupação da Palestina, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu discursou na Assembleia Geral da ONU para ligar os palestinos à mais recente empreitada do imperialismo no Iraque e na Síria, apresentada como a luta contra o terrorismo. Ele buscou angariar apoio e empatia na sua defesa cínica contra as denúncias de crimes de guerra perpetrados contra os palestinos e na justificação do último massacre em Gaza.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A reconstrução da Faixa de Gaza começará em outubro, em coordenação com a ONU, anunciou o primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah.
As negociações indiretas entre o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e o governo de Israel, através de mediadores egípcios, serão reiniciadas na próxima semana, disse Musa Abu Marzouk, vice-chefe político do grupo islâmico, nesta quinta-feira (18). A expectativa é que o encontro ocorra antes do dia 24 de setembro no Cairo, capital do Egito.
Naves de guerra israelenses romperam hoje a trégua com os palestinos de Gaza ao disparar contra pescadores que saíam para a região na qual buscam sustento precário pelas restrições a que estão submetidos.
O governo do Egito confirmou, nesta quarta-feira (10), que a capital do país vai sediar, no dia 12 de outubro, a conferência de doadores mundiais para a reconstrução da Faixa de Gaza.
Docentes e discentes da graduação e pós-graduação e estudantes da rede estadual de ensino lotaram o Teatro Uneb (Universidade do Estado da Bahia), em Salvador, durante a tarde da última sexta-feira (4), para acompanhar o debate “Palestina: guerra ou massacre?”.
A Faixa de Gaza precisa de pelo menos quatro bilhões de dólares para a reconstrução da região, depois de ter sido destruída durante a recente investida militar do governo de Tel Aviv. No entanto, esse número pode subir para 12 bilhões de dólares, disse um funcionário da ONU, nesta quarta-feira (3).
Centenas de palestinos carregaram fotos do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, do ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, e do atual líder da Venezuela, Nicolas Maduro, durante uma marcha realizada nesta terça-feira (2) em Gaza, para agradecer a solidariedade latino-americana.
Uma nova pesquisa realizada na Palestina apontou que a popularidade do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) aumentou substancialmente, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia, após o recente combate com Israel na região.
A direção do movimento Hamas aprovou o plano para a criação de um Estado independente proposto pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, informa o jornal árabe Asharq Al-Awsat, neste sábado (30).
O fim dos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, quase dois meses após o lançamento da ofensiva que matou cerca de 2.200 palestinos, trouxe de volta à atenção o outro avanço da ocupação e da opressão dos palestinos, na Cisjordânia. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou um documento sobre a agressão israelense lançada ainda em junho contra o território ocupado, disseminando graves violações, a repressão e a morte dos palestinos.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Há um tempo em que a poesia parece um luxo, uma alienação, um traste inútil, uma ocupação desonrosa, de fazer vergonha ao poeta, que se vê acovardado no meio do mundo. É um tempo em que a pornografia migrou da pedofilia, dos abusos e animalidade. Porque em Gaza hoje, na guerra e no desprezo à pessoa humana, se faz melhor, mais eloquente pornografia.
Por Urariano Mota