O integrante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Ricardo Téllez, afirmou que o ex-presidente Álvaro Uribe é o único que está boicotando os Diálogos de Paz entre a guerrilha e o Governo de Juan Manuel Santos.
Os representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que participarão da próxima rodada de negociações com o governo colombiano, em Oslo, já estão reunidos em Cuba, antes de viajar para a Europa.
A pouco mais de uma semana para formalizar o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente Juan Manuel Santos descartou um cessar-fogo antes da conclusão do processo de negociações. A reunião que formalizará o acordo está marcada para o dia 14 na Noruega.
O governo de Noruega confirmou nesta quinta-feira (4) a data da primeira coletiva de imprensa que será concedida em Oslo pelos representantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do governo colombiano.
A poucos dias dos diálogos paz entre o governo colombiano e as Farc, o Comandante Ricardo Téllez (Rodrigo Granda), integrante da direção dessa organização guerrilheira, observou que "a convicção do governo de Juan Manuel Santos de que não podia ganhar a guerra de forma rápida o levou a dialogar". Granda, também conhecido como o "Chanceler das Farc" está na insurgência desde 1980.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Exército do Povo (Farc-EP) divulgaram uma declaração conjunta onde expressam a vontade de alcançar a paz no país. O início dos diálogos com o governo acontecerão até o dia 17 na Noruega e duas semanas depois em Cuba. Chile e Venezuela acompanharão o processo.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) informaram nesta terça (2) que o anúncio de câncer na próstata do presidente Juan Manuel Santos não vai comprometer o início dos diálogos de paz. O grupo desejou uma rápida melhora ao mandatário.
O grupo guerrilheiro colombiano Exército da Libertação Nacional (ELN) anunciou nesta segunda-feira (1º) seu interesse em iniciar um processo de diálogos de paz com o governo de Juan Manuel Santos, que se prepara para as negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Primeira entrevista exclusiva com o Comandante Timoleón Jiménez (Farc-EP), realizada por Carlos Lozano, Diretor do semanário VOZ.Esta entrevista ocorre em um momento histórico, à porta de um novo esforço para conseguir a paz na Colômbia. Aqui estão as respostas de Timoleón Jiménez, concretas, precisas. Poder-se-ia dizer, sem falso otimismo, que a paz está mais perto do que antes, porém, todavia, há muito pela frente a percorrer. Todo o país espera que não seja uma nova frustração.
O líder das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, Exército do Povo (Farc-EP), Timoleón Jiménez, advertiu que irão à mesa de diálogo com o governo "não por medo da morte, mas por amor à vida".
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que as negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) retomadas recentemente “não devem repetir erros passados”. Há um ano e meio as negociações foram retomadas e estabeleceram três etapas de execução. Atualmente está na segunda que é a implementação do acordo. A última é a finalização das operações.
As expectativas em torno dos diálogos rumo à paz na Colômbia são grandes dentro e fora do país. Por isso, para apoiar o processo de diálogo entre governo e Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e incentivar a população a se envolver mais neste importante momento da história do país foi que organizações nacionais e internacionais se pronunciaram lembrando que "a paz é uma urgência nacional”.