O Foro de São Paulo divulgou, nesta sábado (1º) nota de apoio e de solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O prédio do instituto que leva o nome do ex-presidente foi alvo de um artefato explosivo na noite de quinta-feira (30).
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feria (31), que determinou ao comando da Polícia Federal que investigue as circunstâncias do ataque a bomba contra o Instituto Lula, em São Paulo.
As manifestações de intolerância que vão se fazendo corriqueiras, especialmente em São Paulo, fazem o prenúncio de um neofascismo aterrador. Onde estão as causas disso? Obviamente há uma grande causa: o horror que a imagem de Lula provoca em determinados segmentos da população. Demais genérica, e mesmo que verdadeira, a explicação não satisfaz. Vamos em busca de uma apreensão mais ampla do fenômeno?
Por Maria Fernanda Arruda*, no Correio do Brasil
Na noite desta quinta-feira (30), uma bomba de baixo teor explosivo foi lançada contra a sede do Instituto Lula, deixando um rombo na porta de alumínio.
Cleidenilson da Silva, negro, de 29 anos, morreu de joelhos e amarrado com cordas a um poste. Ele fora espancado até a morte por um grupo de moradores, após um assalto frustrado a um bar no Jardim São Cristóvão, bairro pobre de São Luis, no Maranhão. Em fevereiro de 2014, um adolescente de 15 anos, negro, também foi amarrado nu a um poste no Flamengo, surrado, torturado e abandonado à própria sorte.
Por Wadih Damous*, no site do PT
O ex-ministro Guido Mantega, que foi agredido gratuitamente no último dia 28 de junho, no restaurante Trio, em São Paulo, deu um importante passo para conter a onda fascista que se alastra pela sociedade brasileira. Identificou e decidiu processar os dois grã-finos que o insultaram num restaurante de alto padrão, em São Paulo.
Para o vereador Carlos Bolsonaro (PP) – filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) , movimentos feministas e ligados ao público LGBT não podem participar do Conselho Municipal da Mulher do Rio de Janeiro (CODIM-RIO). Ele apresentou, na última terça-feira (23), uma emenda que pede a modificação do projeto de lei que cria o Conselho.
Desde as manifestações que tomaram o mundo em torno de problemas urbanísticos, o geógrafo britânico David Harvey observa o modo como populações alienadas em seus subúrbios correm o risco de serem cooptadas pelo fascismo, a partir do eventual fracasso das propostas à esquerda, como parece apontar o caso da Grécia e da Hungria.
Imagine você que na quarta-feira passada eu me encontrava no café da Câmara de Deputados, quando apareceu um dos líderes do PSDB, conhecido de várias entrevistas e conversas civilizadas. Ao reparar que eu tinha um livro aberto, perguntou do que se tratava. Mostrei: era a edição, em espanhol, de “O Fascismo e a marcha sobre Roma” reportagem histórica de Emilio Gentile sobre o assalto ao poder comandado por Benito Mussolini, em 1922, na Itália.
Por Paulo Moreira Leite
Um neonazista, veemente antissemita e anticomunista, vice-líder de uma organização de brutamontes que invadem, uniformizados, bairros de periferia, para desfilar e espancar velhos, crianças e mulheres ciganas – povo profundamente discriminado por essas bandas – descobre, repentinamente, que é judeu, e que sua avó foi prisioneira no campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, durante a 2ª Guerra Mundial, onde perdeu boa parte da família.
Por Mauro Santayana*, na Carta Maior
Para os democratas e antifascistas só podem ser motivo de preocupação os recentes desenvolvimentos da situação na Ucrânia.
Por Pedro Guerreiro* no jornal “Avante!”
Para Paulo Vannuchi, a indicação do deputado estadual Coronel Telhada (PSDB) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Legislativa de São Paulo (Alesp) é um "absurdo". Ele afirma que a nomeação de Telhada coloca o PSDB em "em sintonia completa com essa avalanche conservadora, reacionária, ultradireitista" e "é uma tentativa de cerco e isolamento" aos movimentos sociais de defesa dos direitos humanos no estado.