A ave de rapina não canta.
A desgraça não marca encontro.
A ignorância e o vento são o maior atrevimento.
(Sabedoria popular portuguesa)
Na Bulgária, as campanhas que igualam o comunismo ao nazismo não se destinam a defender a democracia contra a "intromissão russa", mas sim a reabilitar o fascismo búlgaro e sua cumplicidade com os nazistas e com o Holocausto.
Por Jana Tsoneva*
O PCdoB RS considera um lamentável desserviço à democracia e ao nosso Estado o projeto do secretário do governo Leite, no momento licenciado, deputado Ruy Irigaray (PSL), que propõe vedar "qualquer comemoração, homenagem a personalidades ou datas alusivas ao comunismo".
Na sexta-feira (9), a Fundação Maurício Grabois realizou o lançamento do livro do professor Gianni Fresu “Nas trincheiras do ocidente – Lições sobre o Fascismo e o Antifascismo. O lançamento contou com uma palestra de Fresu, que é professor de filosofia política na Universidade Federal de Uberlândia e doutor em Pesquisa em Filosofia pela Universidade de Urbino, na Itália.
Por Renata Mieli, do Portal Grabois
A Fundação Maurício Grabois (FMG) promove nesta sexta-feira (10), às 19 horas, em São Paulo, um debate com o pensador marxista Gianni Fresu sobre seu livro Nas Trincheiras do Ocidente: Lições sobre o Fascismo e Antifascismo. Após a conversa, haverá sessão de lançamento da obra. O evento ocorre no auditório da sede da Grabois e é fruto de uma parceria entre FMG, Editora e Livraria Anita Garibaldi, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e União da Juventude Socialista (UJS).
O professor Marcos Aurélio da Silva apresenta o livro 'Nas trincheiras do ocidente: lições sobre o fascismo e antifascismo', escrito por Gianni Fresu. A obra, que se utiliza das contribuições teóricas e políticas de Gramsci e Togliatti, “nos conduz a um amplo e ao mesmo tempo rigoroso panorama não só da história do fascismo e do maior partido comunista do Ocidente (o PCI), mas também do próprio movimento comunista internacional”, segundo o apresentador.
No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro.
Italianos saem às ruas de Milão contra políticas anti-imigração do governo em Roma, que consideram excludentes e racistas. Com o lema "Pessoas primeiro", manifestação reúne 200 mil participantes, segundo a prefeitura.
Se ainda é cedo para se afirmar que vivemos um governo fascista no Brasil, seria estultice desconsiderar essa possibilidade. Sua configuração, ou não, dependerá das correlações de força entre as várias facções da Direita que o constituem, do maior ou menor êxito no cooptação de setores sociais que estiveram na campanha do candidato derrotado no segundo turno das eleições e da capacidade de resistência, interna e internacional, por parte dos democratas.
por Wilson Ramos Filho*
Partido Comunista, sindicato de jornalistas, ministro da Defesa e entidades antifascistas se manifestaram.
A Alemanha de Hitler do século XX e o império hegemónico do "novo momento americano" do século XXI têm em comum a prática de mentir como arma de primeira linha nos seus objetivos de domínio global, em ambos os casos orientados por fanáticos inescrupulosos, praticantes da mentira pré-fabricada para a subsequente punição de ataques com armas.
por Francisco Arias Fernández
publicado originalmente no site do Iela
As cerimônias de diplomação, festivas e protocolares, vinham ocorrendo sem incidentes até este ano. Mas a ascensão da extrema-direita ao poder acabou criando um clima de ódio à esquerda que descambou para a agressão em diferentes estados. Os episódios, protagonizados por parlamentares cujo comportamento beira o fascismo, acendem um sinal de alerta sobre o clima de hostilidade que o parlamento brasileiro viverá a partir de janeiro.