Alunos, professores e servidores da Universidade de Brasília (UnB) realizaram nesta terça-feira (14) ato em memória da estudante Louise Maria da Silva Ribeiro, 20 anos, assassinada dentro da própria universidade na quinta-feira (10). O ex-namorado da jovem, Vinicius Neres, 19 anos, confessou autoria do crime e disse ter dopado a vítima com clorofórmio. A morte da estudante reforçou o debate sobre violência doméstica contra a mulher dentro da instituição de ensino.
Um dia, elas gritaram. Apontaram minha raça. Eu, em minha ignorância racista, me senti ofendida. Pensava não ter nada a ver com a discussão racial, exceto para defendê-las…
Por Marília Moschkovich, na coluna Mulher Alternativa
Alvo de ataques na Internet, a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e blogueira Lola Aronovich, recebeu ameaças por sua defesa do feminismo. Em entrevista ao O povo Online, na última quarta-feira, 4, Lola conta já fez sete boletins de ocorrência e que nenhum gerou uma investigação. Na Polícia Federal, após recorrentes denúncias, ela foi informada que o órgão não apura este tipo de crime.
Neste fim de semana (24/25) ocorreu a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Milhares de estudantes em todo o país estão concorrendo a vagas em universidades públicas. As notas do exame também valem para o ingresso ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também ao Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, a avaliação do processo é positiva. “Chegamos ao final do Enem com o mais absoluto êxito”, afirma.
De janeiro a junho de 2015, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – realizou 364.627 atendimentos, uma média de 60.771 ligações por mês, 2.025 ao dia. Em todo o ano de 2014, foram 485.105 chamadas. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (7), data em que a Lei Maria da Penha completa nove anos.
Para tornar mais efetiva a lei que coloca o feminicídio na lista de crimes hediondos, aprovada e sancionada em março, a ONU Mulheres está finalizando um documento com diretrizes que devem ser aplicadas na identificação e processo desse tipo de crime motivado por razões de gênero.
A aprovação da Lei do Feminicídio foi destacada nesta segunda-feira (6) pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, como um dos principais avanços do país nos últimos anos na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero.
No dia 27 de maio, quatro amigas adolescentes saíram para fotografar um ponto turístico e pouco movimentado no município de Castelo do Piauí, a 190 quilômetros da capital, Teresina, quando foram rendidas por cinco homens, que as amarraram, estupraram e as espancaram. Após o ato brutal, as meninas foram atiradas de um penhasco.
Por Laís Gouveia, do Portal Vermelho
Milhares de argentinos saíram as ruas em todo o país, nessa quarta-feira (3), para protestar contra o femicídio. Na Argentina, uma mulher morre a cada 30 horas vítima de um ato de violência praticado por um homem. Um dos casos mais recentes é a morte da adolescente Chiara Paez, de 14 anos, assassinada pelo namorado de 16 anos, de quem estava grávida. A polícia encontrou o corpo enterrado no quintal da casa da família do rapaz.
Depois de a Presidenta Dilma Rousseff sancionar, em março, a Lei de Tipificação do Feminicídio, tornando crime hediondo o assassinato de mulheres vítimas de violência doméstica, movimentos de mulheres na América Latina lutam para que seus países sigam o mesmo caminho. Milhares de argentinos saíram as ruas em todo o país, nessa quarta-feira (3), para protestar contra o femicídio. Na Argentina, uma mulher morre a cada trinta horas vítima de um ato de violência praticado por um homem.
A Oficina para Validação das Diretrizes Nacionais, aberta nesta quarta-feira (6) em Brasília, vai receber contribuições de profissionais da área de segurança para a elaboração de uma diretriz nacional para orientar as investigações envolvendo possíveis feminicídios. O documento deve dar aos agentes um olhar para que possam reconhecer nos crimes investigados, as características que mostrem se houve um delito pelo fato de a vítima ser mulher.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e a ONU Mulheres no Brasil realizam nos próximos dias 6, 7 e 8, em Brasília (DF), a oficina para validação do documento de diretrizes, que serve como instrumento para investigação de mortes violentas de mulheres.