Em agosto do ano passado, a cantora Elza Soares apresentou o single Maria da Vila Matilde, que faz parte do álbum Mulher do Fim do Mundo, lançado em outubro. Se na poderosa interpretação da cantora a música já soou como um manifesto feminista de combate à violência contra as mulheres, na de jovens atrizes negras moradoras da Cidade de Deus (RJ), a letra ganhou ainda mais força.
As Sufragistas estreou no Brasil no último dia 24 de dezembro e narra alguns momentos da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra no início do século 20, a partir da ótica da personagem fictícia Maud Watts (Carey Mulligan).
Por Rejane Carolina Hoeveler
O ano de 2015 foi, definitivamente, um ano de lutas para as mulheres, sobretudo no Brasil. Já em 9 de março de 2015 a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio, que torna crime hediondo o assassinato de mulheres apenas por serem mulheres.
Por Norma Odara*, no Brasil de Fato
Recentemente, o Departamento Penitenciário Nacional/Ministério da Justiça, divulgou um relatório sobre a situação das mulheres que estão privadas de liberdade, no Brasil. O documento foi elaborado com base no Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), de junho de 2014.
A Marcha das Vadias foi tema de moção de apoio do PCdoB de Porto Alegre aprovada na Conferência Municipal do partido realizada no último sábado, 14. “Onde cresce a opressão e o retrocesso floresce a primavera feminista. Conclamamos as mulheres de Porto Alegre a ser vanguarda nesta resistência”, diz trecho do documento publicado abaixo.
Um grito contra o momento fundamentalista que o Brasil vive, resultado das medidas retrógradas tomadas pelo Congresso Nacional, vem tomando conta do país. Mulheres de todas as cores e idades vêm ocupando as ruas e denunciando o Projeto de Lei, de autoria do presidente da Câmara Eduardo Cunha, que visa dificultar abortos por mulheres vítimas de estupro e obriga a vítima a fazer Boletim de Ocorrência na delegacia, para comprovar a violência sexual.
Por Laís Gouveia
Recentemente, uma onda vem tomando conta do país. Cansadas da opressão cotidiana, milhares de mulheres estão tomando coragem e se expressando em público, denunciando o papel secundário que foi imposto a elas, reflexo de uma sociedade historicamente machista e patriarcal.
Por Laís Gouveia
Como forma de defender a igualdade de gênero, a ação #AgoraÉQueSãoElas ocupa durante toda esta semana espaços tradicionalmente dedicados a homens em diversos veículos de comunicação. Jornalistas, colunistas e escritores se uniram a essa iniciativa e cederam lugar a mulheres. “Homens convidam mulheres para escrever no seu lugar e se colocam nesse lugar do ouvinte.
A vivacidade do Feminismo ganhou as ruas do Brasil na última semana com músicas, gritos de ordem, irreverência e muita resistência: nossas vozes ecoaram, alimentaram e levantaram ao alto a chama de nossa revolução cotidiana: a luta pelo direito ao nosso próprio corpo, à nossa própria vida.
Bruna Rocha, no portal da UNE
Neste fim de semana (24/25) ocorreu a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Milhares de estudantes em todo o país estão concorrendo a vagas em universidades públicas. As notas do exame também valem para o ingresso ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também ao Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, a avaliação do processo é positiva. “Chegamos ao final do Enem com o mais absoluto êxito”, afirma.
Aos 26 anos, a atriz do filme Que horas ela volta? conseguiu dar rosto, afeto e concretude a uma adolescente de família pobre, nordestina e que, como a mãe muitos anos atrás, desembarca em São Paulo para tentar a vida. Na tensão entre mãe e filha, o Brasil passa-se a limpo, revelando-se ainda patriarcal e preconceituoso, mas não sem esperança.
Após a Comissão Parlamentar de Inquérito investigar as diversas formas de violência nas universidades paulistas, no início do ano na Assembleia Legislativa de São Paulo, a reitoria da USP traçou um plano de segurança para tentar evitar os estupros. Em junho mais uma estudante foi estuprada na Cidade Universitária e coletivos feministas protestaram, nesta segunda-feira (24), em frente à reitoria, contra essas medidas de segurança consideradas ineficazes.