O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quarta-feira (22) que o PSDB não está rachado por conta de divergências sobre a análise de um eventual impeachment da presidenta Dilma Rousseff e afirmou que a destituição de um presidente da República não pode ser estimulada apenas por um desejo.
Por Dayane Santos
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenta conter a histeria tucana daqueles que querem criar um factoide para emplacar um impeachment contra o governo de Dilma Rousseff. Segundo FHC, a medida depende de fatos objetivos e seria "precipitação" abrir um processo neste momento.
Criticados pelos aliados golpistas por não aparecerem nem para dar um tchauzinho nos atos que convocaram, os tucanos colocaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para justificar a ausência nos atos realizados neste domingo (12), que tiveram baixa adesão.
Desmascarada a campanha golpista, os tucanos tentam descolar oficialmente do discurso do que chamam de “impedimento”. Agora, a onda é falar em demonstrações “espontâneas” contra o governo Dilma Rousseff e negar que o desejo de ver a Petrobras privatizada.
Uma testemunha ouvida pela Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato confirmou a informção de que os desvios na licitações ocorriam no período do goveno de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (20), a presidenta Dilma Rousseff rebateu os ataques contra a Petrobras e afirmou que os empresários devem ser investigados, mas a punição a empresas não pode gerar risco de desemprego.
A blogosfera está quebrando o silêncio imposto pela grande mídia sobre o escândalo das contas secretas de brasileiros no banco HSBC em paraísos fiscais. Nesta quarta-feira (18), o blog Megacidadania revelou que o ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Saul Sabbá, integra a lista de correntistas que utilizaram o esquema ilegal para sonegar impostos.
O jornalista Ricardo Boechat comentou na segunda-feira, 17 de novembro, no seu programa na Band News FM a Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal.
Ricardo Boechat usou seu programa na Band News FM desta segunda-feira (17) para criticar o que ele chamou de “memória falha de FHC”. Isso porque o ex-presidente Fernando Henrique insiste em afirmar que a corrupção investigada na Petrobras é um fato novo. Boechat também criticou as manifestações da direita que pedem impeachment da presidenta e retorno da ditadura militar e qualificou os manifestantes como “golpistas”. Defendeu, porém, manifestações populares contra ou a favor do governo.
Em ato de campanha em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o tom adotado nas últimas semanas em que denuncia o retrocesso que representa as propostas apresentadas pelos tucanos para o Brasil.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu nesta quinta-feira (23) que os governos de Lula e Dilma fizeram mais pelo Nordeste do que quando ele comandou o governo federal.
No boletim da Rádio Vermelho desta quarta-feira (22) confira as declarações da presidenta Dilma em que defesa dos avanços sociais dos últimos 12 anos contra o retrocesso representado pelo candidato neoliberal Aécio Neves. O programa também destaca: Lula diz que Armínio Fraga é um “desarrumador” e quem arrumou a casa foi o atual governo, FHC suprimiu mais de 50 direitos dos servidores públicos e Gil e Caetano declaram voto em Dilma no segundo turno.