Indiciado pela Polícia Federal na última segunda-feira (1º/6) pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, é considerado a peça chave que pode envolver ainda mais a Rede Globo no escândalo de corrupção entre a Fifa e empresas de marketing esportivo, que são investigadas por autoridades americanas.
A Interpol informou nesta quarta-feira que emitiu um alerta internacional de busca contra dois ex-dirigentes da Fifa, incluindo Jack Warner, e quatro empresários ligadas ao futebol, a pedido de autoridades norte-americanas como parte de uma investigação sobre corrupção.
Em janeiro deste ano Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, foi indiciado por supostamente ter cometido quatro crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público. A polícia federal suspeita da movimentação de R$ 464 milhões entre 2009 e 2012. Duas gritantes diferenças chamam a atenção quando comparamos esta operação da PF com outras em andamento, despertando alguns questionamentos que apontam para certo endereço no Jardim Botânico.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou nesta terça-feira (2) em entrevista coletiva que renunciará ao cargo e informou que será convocado um congresso extraordinário para escolher o novo líder da entidade, mas até lá continuará no posto.
A corrupção é instrumentalizada para desmoralizar o PT. É uma estratégia que busca destruir o capital simbólico do PT no imaginário social.
Por Jeferson Miola*, publicado no Correio do Brasil
Depois da prisão na Suíça de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), acusados de crimes como fraude, suborno e formação de quadrilha, o deputado João Derly (PCdoB-RS) apresentou requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias.
A imprensa brasileira se regozija com a prisão, na Suíça, do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por conta das investigações de autoridades americanas sobre corrupção na organização internacional do futebol profissional. Nas edições a última sexta-feira (29), um dos destaques é a fuga do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que deixou a conferência da Fifa em Zurique e preferiu se refugiar no Brasil.
Por Luciano Martins Costa*, no Observatório da Imprensa
O Presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, comentou o escândalo de corrupção que abala a Fifa: “era previsível o que iria passar”. Entre os detidos na última quarta-feira (27), está o uruguaio Eugenio Figueredo, um dos vice-presidentes da entidade.
A associação entre esporte e política durante o regime militar brasileiro possibilitou a eleição de um dos presidentes da Fifa (Federação Internacional de Futebol) que mais tempo esteve à frente da entidade: João Havelange. Essa é uma das conclusões do mestrado “A Bola e o Chumbo: Futebol e Política nos anos de chumbo da Ditadura Militar Brasileira”, apresentado na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP.
Pedro Trengrouse, especialista em Direito Esportivo da Fundação Getúlio Vargas, acredita que a investigação das irregularidades na FIFA vai muito além da prisão de dirigentes. Em entrevista exclusiva à Sputnik, ele diz que a operação deflagrada pela Justiça dos EUA tem nítidos interesses econômicos e principalmente políticos.
No Paraguai, a sede da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), entidade-membro da Fifa (Federação Internacional de Futebol), tem status similar ao de uma embaixada estrangeira e pode ser comparada a uma espécie de “Vaticano”, por não precisar se submeter às leis do país.
Por Vanessa Martina Silva*, na Opera Mundi
Um dia depois da prisão de dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), entre os quais o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, foi lido no plenário do Senado pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a CBF e o comitê organizador local da Copa do Mundo Fifa 2014.