Impossível não chorar vendo Eu, Daniel Blake, o novo filme do cineasta britânico Ken Loach. A questão é: você chora por você mesmo, chora por causa de seu humanismo incontornável ou chora porque sabe que tentar deter planos de extermínio dos mais vulneráveis é como enxugar gelo em Ipanema?
Por Jotabê Medeiros
É compreensível que “Eu, Daniel Blake”, filme de Ken Loach em cartaz no Brasil, tenha rendido aplausos, além de uma Palma de Ouro, em Cannes, e saudações como “joia humanista” por parte da crítica. O filme tem como proposta denunciar a precarização da classe trabalhadora britânica diante de um Estado burocratizado, mecanizado, insensível – e, no limite, assassino.
Por Matheus Pichonelli
Superlotação nos presídios, quarta maior população carcerária do mundo e uma taxa de encarceramento que cresce de modo explosivo. Como enfrentar esse inferno brasileiro?
Por Cauê Seignemartin Ameni
Depois de dois anos fora competição principal da Berlinale, o Brasil volta a ter um representante para concorrer ao Urso de Ouro. A organização do evento anunciou nesta terça-feira (10) uma lista com 13 filmes que concorrem ao prêmio principal do festival, entre eles, o longa Joaquim, de Marcelo Gomes.
Depois de dois anos fora competição principal da Berlinale, o Brasil volta a ter um representante para concorrer ao Urso de Ouro. A organização do evento anunciou nesta terça-feira (10) uma lista com 13 filmes que concorrem ao prêmio principal do festival, entre eles, o longa Joaquim, de Marcelo Gomes.
Há dez anos o escritor Moacyr Scliar insistia com os leitores que não deixassem de assistir o novo filme de Costa-Gavras que estreava em Porto Alegre. Escreveu: “não percam (vou repetir: não percam) o filme de Costa-Gavras, O Corte, que acabou de estrear. O personagem principal é um alto executivo que, despedido de sua empresa numa daquelas reorganizações que têm sido tão freqeentes nas economias ocidentais, dedica-se a eliminar possíveis rivais na busca por emprego.”
Por Léa Maria Aarão Reis
O cinema africano, com seus filmes raros e pouco vistos ao redor do mundo, ganhou uma mostra especial no Caixa Belas Artes de São Paulo. A Mostra “África(s), Cinema e Revolução” foi aberta a semana passada, mas segue até a próxima quarta-feira (23). O evento exibe 39 filmes, muitos deles inéditos para o público brasileiro, que tratam dos processos de independência de Moçambique, Guiné-Bissau e Angola.
O filme Snowden, de Oliver Stone, já nasceu sob o signo da exceção: produzido com verbas da Alemanha e da França – e não de Hollywood –, estrou no 41º Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), Canadá, e não nos Estados Unidos.
O premiado ator norte-americano, conhecido por seus papéis em clássicos filmes de comédia dos anos de 1970 e 1980, Gene Wilder, morreu neste domingo (28), aos 83 anos, vítima de Alzheimer. Segundo a família, Jerome Silberman, nome real do ator, sofria com a doença há três anos, mas o caso era desconhecido do grande público, a pedido do próprio ator.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara divulgou nota nesta terça-feira (23) sobre a censura imposta pelo Ministério interino da Justiça ao filme “Aquarius”, que ganhou notoriedade, entre outros motivos, após seu elenco e diretores (as) denunciarem a ameaça de golpe no Brasil durante o Festival de Cannes, em maio deste ano.
A maior vítima do filme Esquadrão Suicida não foi a supervilã do Outro Mundo Enchantress. Foi o Coringa de Jared Leto, vítima da diluição de todos os vilões do filme na estratégia ideológica do “good-bad evil”: maus, porém com bom coração. Os brutos também amam. Forma hollywoodiana de esvaziamento do Mal ontológico – o vilão não quer se vingar do herói, mas da sociedade hipócrita que o produziu.
Por Wilson Roberto Vieira Ferreira
Filme de 1988 aborda a temática da violência sexual contra a mulher, seguido de debate e reflexão sobre como o problema está presente na sociedade atual