A humanidade está no fundo do poço, e não é de hoje, alerta o diretor Fernando León de Aranoa no filme Um dia perfeito, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (21).
Por Matheus Pichonelli
A colunista Mônica Bergamo anunciou nesta quarta-feira (20) que três dos mais importantes diretores e roteiristas de cinema no Brasil acompanham a presidenta Dilma desde o seu afastamento do cargo da Presidência da República. Os cineastas Anna Muylaert (Que horas ela volta?), Cesar Charlone (Cidade de Deus) e Lô Politi (Jonas) estão bancando do próprio bolso o custo inicial do filme.
Em meio a uma narrativa que coaduna a obra Big Jato de Xico Sá à liberdade de montagem típica do cinema pernambucano, Cláudio Assis apresenta em seu filme a história de um Brasil que, ao mesmo que se moderniza, agoniza às sombra de seus entraves.
Por Diuvanio de Albuquerque Borges*, especial para o Vermelho
A notícia caiu não como uma bomba, que destrói vidas, paisagem e patrimônio físico. Ainda que guarde semelhança com a bomba de Hiroshima do poema de Vinícius de Moraes, a notícia não veio como a rosa radioativa, estúpida, inválida. A notícia veio como a confirmação das trevas, que cercam o Brasil do impeachment da presidenta Dilma.
Por Urariano Mota*, especial para o Vermelho
Num périplo pelo Pará, o filme "Osvaldão" foi exibido no mesmo local onde há 20 anos, 19 trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados.
Na Terça das Artes, nesta terça-feira (9),às 22 h30min o Canal Curta! exibe “Moscou”, filme do cineasta Eduardo Coutinho, que acompanha o Grupo Galpão, durante ensaios da peça “As Três Irmãs”, de Tchekhov. Por três semanas, Coutinho registrou os atores que só tiveram acesso ao seu texto no primeiro dia de filmagem.
O foco do cinema brasileiro nas tensões sociais será tema da 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes, cidade histórica mineira a 200 quilômetros de Belo Horizonte. O festival tem início nesta sexta-feria (22) e inaugura o calendário audiovisual no país com uma série de mostras gratuitas com o tema “Espaços em Conflito” e uma homenagem ao cineasta ítalo-brasileiro Andrea Tonacci, 72 anos, autor de importantes produções nacionais.
O filme brasileiro Que horas ela volta?, estrelado por Regina Casé, ficou na lista dos cinco melhores filmes estrangeiros do ano divulgada pelo National Board of Review.
Meus amigos, aquela frase do personagem Corisco em Deus e o Diabo na Terra do Sol, quando ele grita: “Mais fortes são os poderes do povo”, eu posso agora adaptar para “Mais fortes são os poderes da pesquisa coletiva na internet”. A razão não é gratuita.
Por Urariano Mota
Prosa, Poesia & Arte traz, neste especial sobre a sociedade norte-americana produzido pelo Portal Vermelho, uma série de filmes ou que denunciam a decadência de um país que cultua as armas, o individualismo, com índices altíssimos de racismo, xenofobia, pobreza e violência, ou clássicos da produção cinematográfica que abordam com excelência questões como máfia e crime organizado.
Guerras Sujas, dirigido por Rick Rowley, trata de ações militares dos Estados Unidos contra civis no Afeganistão, no Iêmen e na Somália, e que não são justificadas e nem reconhecidas pelo governo americano. Entre as vítimas estão crianças, mulheres grávidas e até um cidadão americano. O documentário questiona a declaração oficial de que as forças armadas estariam nessas regiões apenas para garantir a segurança e não para atuarem em combate.
Por Gérson Trajano
A propaganda do Boticário para o Dias dos Namorados – em que aparecem três casais: um hétero, um gay e um de lésbicas presenteando seus parceiros – causou um grande debate na última semana. Outro debate é a PL que segue no Congresso sobre o conceito de família. Pensando nesses dois episódios, decidi falar de dois filmes que saíram das telonas, há algum tempo, e estão disponíveis nas prateleiras das locadoras e/ou no youtube.
Por Vandré Fernandes*, no portal da UJS