“Se é gostoso faz logo, amanhã pode ser ilegal” ou “Inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos”, estes são exemplos de algumas das incontáveis frases irreverentes e bem-humoradas do homenageado da 12ª edição da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) que começa nesta quarta-feira (30) na cidade do litoral fluminense.
Tudo começa com um novo curador, o jornalista Paulo Werneck, de 35 anos, que foi responsável pelo caderno Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo, até agosto do ano passado – e agora ocupa o lugar que foi de Miguel Conde no último biênio. E passa por um bem-vindo esforço de recuperar certo “tiempo perdido”, sem que nos 11 anos anteriores da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) a literatura latino-americana tenha tido presença expressiva.
Por Camila Moraes, na Opera Mundi
A abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) foi marcada com a reedição da biografia de Graciliano Ramos e com a distribuição de autógrafos do autor amazonense Milton Hatoum que conduziu a conferência de abertura. O cantor Gilberto Gil também participou do dia de abertura da festa e encerrou com um show intimista.
O escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953) será o homenageado da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) em 2013. O encontro vai acontecer entre os dias 3 e 7 de julho.
A Flip – Festa Literária internacional de Paraty vai perpetuar a comemoração dos 10 anos com o lançamento de dois livros, nesta quinta-feira (12), em São Paulo. O sucesso da atual edição e o reconhecimento de que o evento semeou dezenas de outros parecidos em todo o País atesta a longevidade da Flip.
Intitulada "Escritas da Finitude", a primeira mesa da Flip reuniu na manhã de quinta (5) os escritores André de Leones, Altair Martins e Carlos de Brito e Mello para tratar do mais funesto dos temas: a morte.