A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, informou que quer levar o programa brasileiro de combate à desnutrição “Fome Zero” ao resto do mundo.
Vasculhar a evolução da luta contra a fome é uma das responsabilidades da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Por José Graziano da Silva, em Valor Econômico
Segundo o relatório sobre o Índice Global da Fome de 2012, divulgado pelo Instituto de Política de Investigação Alimentar (IPIA), no dia 18 deste mês, durante o seminário internacional do Prêmio Mundial de Alimentação, realizado na cidade de Des Moines, no Estado de Iowa, nos EUA.
No mundo, há aproximadamente 870 milhões de pessoas que sofrem de subnutrição, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A média de de subnutridos representa 12,5% da população mundial. Mas os percentuais aumentam para 23,2% nos países em desenvolvimento e caem para 14,9% nas nações desenvolvidas.
Os preços dos alimentos no mundo tiveram um aumento médio de 1,4% em setembro, registrando a primeira alta depois de dois meses de estabilidade, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (cuja sigla em inglês é FAO). Na relação dos alimentos que sofreram mais altas estão os cereais, os azeites e os óleos, além das carnes, dos produtos lácteos e do açúcar.
Em 2001, a FAO previu que demoraria 60 anos, seguindo o ritmo atual, para acabar com a fome no mundo. O poder dominante do agronegócio assegura que luta contra a fome do mundo, mas as culturas de exportações, como soja, cana, café sempre acabaram com as comunidades tradicionais de agricultores familiares, parceiros, ou trabalhadores rurais.
Por Najar Tubino
O mundo pode viver uma crise alimentar global, como as de 2007 e 2008, caso os governos não adotem medidas urgentes para reverter a alta dos preços. O alerta foi publicado nesta terça-feira (4) por três agências da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Roma.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou que o Plano Patriótico do Bicentenário na Bolívia, para eliminar a extrema pobreza e garantir segurança alimentária com soberania, é um exemplo para outros países.
O diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, condenou nesta segunda (30) a crença no princípio de que quem não trabalha não come. Segundo ele, essa regra vem da antiguidade romana e não pode persistir no século 21. Ele fez a crítica pouco depois de receber o título de doutor honoris causa da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Graziano reiterou que é "perfeitamente possível" erradicar a fome do mundo.
Um Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo. Este foi o nome do show que Gilberto Gil escolheu para rodar o mundo no ano em que completou 70 anos. Sua mais recente apresentação foi no Parque da Música, em Roma, a convite da ONU.
Segundo novo responsável regional da FAO, pela “capacidade de produção, não deveria existir fome”. A ONU aponta que o número de subnutridos na América Latina ultrapassa 50 milhões de pessoas.
A partir desta segunda-feira (2) representantes de cinco países africanos se reúnem em Brasília para conhecer as experiências brasileiras de segurança alimentar e nutricional. Até sexta-feira (6), acontece o 1º Seminário Internacional do projeto de cooperação PAA Africa (Purchase from Africans for Africa), um ciclo de trocas de experiências entre o Brasil e os países africanos Moçambique, Senegal, Etiópia, Malauí e Niger.