Em 2001, a FAO previu que demoraria 60 anos, seguindo o ritmo atual, para acabar com a fome no mundo. O poder dominante do agronegócio assegura que luta contra a fome do mundo, mas as culturas de exportações, como soja, cana, café sempre acabaram com as comunidades tradicionais de agricultores familiares, parceiros, ou trabalhadores rurais.
Por Najar Tubino
O mundo pode viver uma crise alimentar global, como as de 2007 e 2008, caso os governos não adotem medidas urgentes para reverter a alta dos preços. O alerta foi publicado nesta terça-feira (4) por três agências da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Roma.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou que o Plano Patriótico do Bicentenário na Bolívia, para eliminar a extrema pobreza e garantir segurança alimentária com soberania, é um exemplo para outros países.
O diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, condenou nesta segunda (30) a crença no princípio de que quem não trabalha não come. Segundo ele, essa regra vem da antiguidade romana e não pode persistir no século 21. Ele fez a crítica pouco depois de receber o título de doutor honoris causa da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Graziano reiterou que é "perfeitamente possível" erradicar a fome do mundo.
Um Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo. Este foi o nome do show que Gilberto Gil escolheu para rodar o mundo no ano em que completou 70 anos. Sua mais recente apresentação foi no Parque da Música, em Roma, a convite da ONU.
Segundo novo responsável regional da FAO, pela “capacidade de produção, não deveria existir fome”. A ONU aponta que o número de subnutridos na América Latina ultrapassa 50 milhões de pessoas.
A partir desta segunda-feira (2) representantes de cinco países africanos se reúnem em Brasília para conhecer as experiências brasileiras de segurança alimentar e nutricional. Até sexta-feira (6), acontece o 1º Seminário Internacional do projeto de cooperação PAA Africa (Purchase from Africans for Africa), um ciclo de trocas de experiências entre o Brasil e os países africanos Moçambique, Senegal, Etiópia, Malauí e Niger.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou hoje (21), no Rio de Janeiro, o programa "Desafio Fome Zero", e convidou todas as nações a serem corajosamente ambiciosas para trabalharem para um futuro em que todos tenham direito à alimentação.
O fenômeno da desnutrição afeta uma em cada sete pessoas no planeta, com um impacto negativo sobre o desenvolvimento sustentável, advertiu nesta quarta a Organização de Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
A seca que já afeta mais de 2,7 milhões de pessoas na Bahia também traz prejuízos para a agricultura e a pecuária. A estimativa é que a perda na produção varie de 20% a 40%. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb), em 90 dias, as pequenas cidades do interior começarão a sentir sinais de desabastecimento de carne bovina e o consequente aumento de preço do produto.
Representantes de governos do norte da África e Oriente Médio se reúnem a partir desta segunda-feira (14) até sexta (18) na sede da FAO em Roma, Itália, para examinar questões relacionadas à fome e a subnutrição.
Algumas das soluções propostas pelo Banco Mundial ante as atuais crises alimentares passam por uma redução na ingestão de comida, o empréstimo de dinheiro para comprá-la e a caridade através da ajuda alimentar como complemento às “estratégias de superação”. Os especuladores que sigam incrementando seus rendimentos nos mercados de futuros, os dominadores que perpetuem a colonização dos países empobrecidos e as multinacionais que mantenham o controle sobre a cadeia alimentar.
Por Vicent Boix