França e Alemanha tentam se aproximar da China e da Rússia após os Estados Unidos deixarem o acordo multilateral com o Irã; esses encontros também evidenciam uma nova organização diplomática mundial
Com a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, Trump tem ficado cada vez mais isolado no cenário internacional, sofrendo críticas mesmo daqueles que pareciam querer estabelecer alguma aproximação, como a França de Macron
O impulso revolucionário é desviado para o território do espetáculo. Os mitos dadaístas e anarquistas na política e na arte aterram, com a Internacional Situacionista, em Paris, no Maio 68
Manuel Augusto Araújo*
Essa segunda-feira (14) foi chamada pelos sindicatos como "dia sem comboios e sem ferroviários"; a circulação ferroviária foi fortemente afetada. O protesto contra a reforma do setor dura há um mês e meio
No final de abril, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma visita a Donald Trump, nos Estados Unidos. Ambos os líderes não pouparam agrados um ao outro, provando que a direita de Trump tem muitos interesses em comum com o neoliberalismo de Macron (como, por exemplo, a influência e o poder de amabos os países no Oriente Médio). Enquanto isso, Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, avisou que a Europa já não pode confiar nos Estados Unidos
O presidente Donald Trump anunciou na tarde dessa terça-feira (8) que retirará os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã e que retomará as sanções econômicas contra o país. Pressionado por Israel e sem o apoio do resto dos países signatários, Trump sai do acordo firmado em 2015
Por Alessandra Monterastelli*
Hiperpresidente, Emmanuel Macron é antes de tudo o presidente dos ricos. Um ano após sua eleição, ele empreendeu uma queda de braço contra o mundo do trabalho em benefício dos ricos e do patronato. Para impor sua política impopular, aproveita-se da grande turbulência de 2017 e tudo faz para atingir os alvos do seu projeto neoliberal
Por Diego Chauvet
Desde sua posse, o presidente norte-americano não esconde sua aversão- mesmo que injustificada em termos de interesses pela paz global- ao pacto assinado multilateramente por diversos países (entre eles a França e a China, ambos países que tentam lutar pela sobrevivência do acordo)
Por Alessandra Monterastelli *
Um ano após a eleição de Emmanuel Macron à Presidência da França, milhares de franceses saíram às ruas de Paris, neste sábado (05), para protestar contra as reformas propostas pelo presidente, como a flexibilização do trabalho e as privatizações. De acordo com o movimento França Insubmissa, que convocou o protesto, são 160 mil pessoas na região próximo à histórica Praça da Bastilha.
Uma semana antes de Paris, revolta global eclodiu em Columbia. Participante ativo, o grande sociólogo faz seu relato pessoal — e frisa a decisiva participação dos negros
Por Immanuel Wallerstein
Paris viveu na terça-feira (1) um dia de grandes protestos. Mais de 200 manifestantes foram presos durante choques com a polícia na manifestação de 1.º de maio em Paris, em um momento tenso, uma vez que Macron tenta aplicar suas reformas ao setor ferroviário
Surpresa, surpresa: o primeiro orçamento do presidente francês Emmanuel Macron reduz impostos sobre riqueza e encolhe investimento social
Por Cole Stangler *