O novo presidente francês promete fortalecer a parceria franco-alemã e admite atacar sozinho a Síria. Novo governo, que tomou posse com polêmica, é dominado pelos velhos interesses e terá frente dupla na oposição à esquerda.
François Bayrou, da Justiça, e Marielle de Sarnez, dos Assuntos Europeus, anunciam suas renúncias enquanto partido de ambos, o MoDem, é alvo de investigação pela criação de empregos fictícios no Parlamento Europeu. A ministra da Defesa, Sylvie Goulard, também do MoDem, e o ministro da Coesão Territorial, Richard Ferrand também já haviam anunciado a saída do governo.
A ascensão de Macron ficará como a primeira completa e bem-sucedida estratégia de resposta à fase atual do regime de selvageria capitalista caracterizado pelo arrastamento da crise e o agravamento das contradições entre os principais gestores.
Por José Goulão
O Partido Comunista Português divulgou, nesta segunda-feira(19), uma nota em que avalia o resultado das eleições legislativas ocorridas no domingo (18). O PCP destaca a abstenção de quase 60%, critica o sistema eleitoral majoritário excludente e afirma que o resultado significa “a continuidade e mesmo o agravamento da política de intensificação da exploração e de retrocesso social”.
Os 47 milhões de eleitores franceses não se mobilizaram para a eleição legislativa deste domingo (17). Menos da metade foi às urnas. Confirmando as previsões, o partido A República em Marcha, do presidente Emmanuel Macron, foi o grande vendedor, e terá mais de 350 deputados, dos 577 que compõem a Assembleia Nacional da França.
O partido do presidente da França, Emmanuel Macron, atingiu 32,32% dos votos neste domingo (11) no primeiro turno das eleições legislativas, de acordo com os resultados definitivos, o que deve fazer com que ele consiga no domingo (18) próximo uma ampla maioria. A
Emmanuel Macron vai continuar a ingerência da França na África e quer alargar a intervenção estrangeira no continente, em linha com a política neocolonial de Paris nas últimas décadas.
Por Carlos Lopes Pereira
Em tudo o que é comunicação social situacionista, a nível interno e internacional, as manobras conduzidas em torno da figura de Macron serviram para redesenhar "a esquerda" institucional, embora o candidato agora presidente tenha sido inicialmente definido como "centrista".
Por João Goulão, no AbrilAbril
Políticos e ativistas lançaram nesta quinta-feira (11) na Internet uma petição contra a reforma à Lei do Trabalho defendida pelo presidente eleito da França, Emmanuel Macron, com o fim de exercer pressão sobre o próximo presidente.
O enorme perigo que o robô da globalização Macron representa são as políticas econômicas e sociais enunciadas no seu programa que já tinha defendido enquanto secretário-geral adjunto da Presidência da República no consulado Hollande.
Por Manuel Augusto Araújo
Em nota divulgada após a proclamação dos resultados do segundo turno da eleição na França, o líder do Partido Comunista Francês, Pierre Laurent, emitiu declaração em que destaca a derrota da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, proclama-se em oposição às políticas neoliberais do presidente eleito, Emmanuel Macron, e faz um apelo à união das forças de esquerda nas eleições legislativas de 11 e 18 de junho. Leia a íntegra.
Charles Maurras (1868-1952) foi um célebre ativista da direita francesa anterior à Segunda Guerra. É extraordinária a semelhança ideológica daquele momento de inflexão da História da França, quando fanáticos da anti-política abriram o caminho para a derrota francesa, sua ocupação pela Alemanha por quatro anos e o posterior renascimento francês pelas mãos de De Gaulle.
Por André Araújo