O PCdoB encerrou neste domingo seu 15º Congresso com a eleição da nova direção nacional e aprovação de uma resolução política cujo foco é unir forças para derrotar Bolsonaro.
Presidenta nacional do PCdoB diz que o caminho é a luta por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, chamado a superar as deformações e desigualdades acumuladas ao longo de nossa história e agravadas pelo governo da extrema-direita.
Num congresso realizado pela primeira vez de forma virtual, o PCdoB finaliza um processo que durou três meses e envolveu milhares de militantes e filiados.
Somente uma ampla e generosa frente de todos os espectros políticos pode criar as condições necessárias para o impeachment
Em evento realizado na Espanha, a ex-parlamentar do PCdoB defendeu a ampliação da luta contra a extrema-direita e a construção de alternativas para enfrentar as crises
Segundo a jornalista e ex-deputada pelo PCdoB, agora, quando a Constituição de 1988 completa 33 anos, lutamos para garantir que seja respeitada.
“É frente amplíssima”, afirmou em vídeo a presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco.
Além de debater a mobilização para o dia 02 de outubro, os dirigentes partidários novas reuniões para debater o cenário político e novas iniciativas conjuntas
“O impeachment é urgente. Não é possível domar o bolsonarismo, ele é antidemocrático por natureza. É hora de construir um grande levante com todos e todas, independentemente dos posicionamentos políticos, na defesa do Estado Democrático de Direitos”
PSDB, PV e Cidadania passam a integrar o grupo que encabeça os atos juntamente com PDT, PSB, PT, PCdoB, PSOL, Rede, UP, PCB, PRC e PCO
A Frente Ampla é negada, ou seja, ainda não se configurou para a esquerda uma ideia plausível, apesar de que as manifestações de 7 de setembro mostraram o fascismo em sua expressão mais escandalosa e estúpida, que é o fato de querer afirmar a ideia de que a minoria deve se impor a uma maioria, assim como Hitler fez na Alemanha.
A conquista de novos aliados, no Congresso Nacional e na sociedade, sobretudo entre setores médios e classes dominantes, é imprescindível para construir um ambiente de crescente isolamento do governo Bolsonaro.