Desde a madrugada dessa sexta-feira (11) trabalhadores, estudantes e representantes dos movimentos sociais tomam as ruas, fábricas, universidades e escolas, em diversas cidades do país, para dizer não à PEC 55 do teto de gastos e aos cortes dos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Temer.
Por Laís Gouveia
As Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular promovem em conjunto nesta sexta-feira (11) o Dia Nacional de Paralisações e Greve, em diversas cidades do país. Trabalhadores, estudantes e entidades dos movimentos sociais começaram, já na madrugada, a ocupar vias, escolas universidades, manifestando-se contra o pacote do governo Temer que retira direitos sociais históricos e congela investimentos estratégicos nas áreas da saúde e educação.
Documento divulgado nesta quinta-feira (3) pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo convoca movimentos sociais e centrais de trabalhadores integrantes das frentes para a construção do Dia Nacional de Greve que realizará manifestações na sexta-feira, 11 de novembro. Os atos são para denunciar as medidas do governo de Michel Temer que retiram direitos sociais e trabalhistas.
Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular realiza ato contra a PEC 241 nesta terça-feira na avenida Paulista, com concentração a partir das 17h no vão livre no Masp. O ato será concomitante a votação do projeto de emenda constitucional de segundo turno na Câmara dos Deputados que visa congelar gastos públicos .
O Coletivo Nacional da Frente Brasil Popular, reunido em São Paulo no dia 10 de outubro, realizou um balanço sobre o momento político atual, em especial, sobre o saldo pós eleições municipais. Embora tenha se ressaltado o conjunto de dificuldades que se impõe às forças progressistas nessa conjuntura de avanço do conservadorismo, as análises convergiram para o papel central que a Frente Brasil Popular terá no próximo período para a superação destes desafios.
As centrais Sindicais unificadas, em conjunto com as Frentes Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, promovem nesta quinta-feira (22) um dia nacional de paralisações, atividades e manifestações contra a Reforma Trabalhista e da Previdência Social anunciadas pelo presidente Michel Temer.
Pelo terceiro domingo consecutivo, manifestantes retornarão à Avenida Paulista, região central de São Paulo, para lutar contra os cortes sociais, o impeachment arbitrário que afastou Dilma Rousseff da Presidência e também por novas eleições presidenciais.
A Frente Brasil Popular, organização que reúne mais de 60 entidades dos movimentos sociais e lideranças partidárias, reuniu-se em São Paulo nesta segunda-feira (12) para tratar a respeito da conjuntura nacional.
A Avenida Paulista foi palco, pelo segundo fim de semana consecutivo, de um ato político contra o golpe de estado que afastou, de forma arbitrária, Dilma Rousseff da presidência. No começo da tarde deste domingo (11), manifestantes concentravam-se no vão livre do Masp, carregando bandeiras e cartazes reivindicando novas eleições e com palavras de ordem pelo "Fora Temer".
Por Laís Gouveia
Logo após o afastamento definitivo de Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer à presidência, através de um golpe parlamentar, as manifestações em defesa da democracia intensificam-se e ganham maior adesão popular. Neste domingo (11), as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo pretendem superar a marca das 100 mil pessoas que compareceram na Avenida Paulista no último domingo (4), mobilizando, no mesmo local, um ato em pelo "Fora Temer" e por "Diretas Já" .
A Frente Brasil Popular do estado do Ceará emitiu uma nota onde repudia a ação da Polícia Militar do Estado, que usou da truculência para dispersar uma manifestação pelo "Fora Temer" que ocorria na Avenida Beira Mar, em Fortaleza, na última quarta-feira (7). Confira abaixo a íntegra a da nota:
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organizações que reúnem diversos movimentos sociais entre eles a CTB, farão um ato no próximo domingo (4) em São Paulo para, mais uma vez, denunciar o golpe contra a democracia do país, que afastou a presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff.