É final de 2009, início de 2010. Época de férias escolares, recesso para muitas atividades profissionais e período preferencial também para férias do trabalho nas empresas. Nas ruas da cidade, um verdadeiro alívio no trânsito. Na manhã de seis de janeiro, feriado de Reis, estou em Natal e sigo no rumo do litoral sul, por volta da dez horas.
Com tristeza e pesar recebemos a notícia do falecimento do Camarada José de Anchieta Ferreira Lopes, vítima de infarto na madrugada de segunda feira, 21 de dezembro último. Partiu precocemente, esse paraibano de Catolé do Rocha, deixando muita saudade em nossos corações.
Natal e Ano Novo são momentos de reflexão, em que voltamos os sentimentos para alegrias e reencontros com as pessoas mais próximas. Celebramos a amizade, o afeto e o amor entre nossos entes mais queridos, compartilhando o que de melhor podemos oferecer. É um período de magia em que somos envolvidos pela aura da fraternidade que almejaríamos presente por todos os dias e não apenas no final do ano.
Na construção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU, a chamada Política Urbana, do ponto de vista histórico o Brasil avança consideravelmente. Em matéria de ação governamental, basta comparar a desmoralizada agenda neoliberal, de triste memória e desastrosos resultados, com a nova agenda inaugurada a partir de janeiro de 2003, cujo marco é a transformação da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano em Ministério das Cidades.
Muita gente está acompanhando a tramitação do projeto de lei, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, que trata da redistribuição da parcela pertinente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS entre os municípios potiguares, com sérios prejuízos para Natal e outros municípios.
No último dia 15 de novembro, domingo, celebramos 120 anos da Proclamação da República. Acontecimento histórico marcante no Brasil, que sepultou a moribunda monarquia, a nossa República surge também em meio a várias contradições. No final da década de 1880 a monarquia brasileira enfrentava uma situação de crise, na medida em que representava uma forma de governo que já não correspondia às exigências da nossa sociedade.
São cerca de quarenta e cinco conferências temáticas realizadas ao longo dos dois governos do Presidente Lula, numa agenda democratizante que já envolve aproximadamente quatro milhões e meio de pessoas em toda a sociedade brasileira, nesses últimos sete anos, na elaboração de diversas políticas públicas.
Não é raro ouvirmos as pessoas falarem sobre leis que funcionam e outras que não. Isso não se restringe apenas a uma ou outra Câmara Municipal ou Assembléia Legislativa pelo país afora, mas é uma questão comum a todas as Casas Legislativas brasileiras. Muita gente fala de determinadas leis que “pegam” e de outras que “não pegam”. Tal situação não isenta nem mesmo o Congresso Nacional, incluindo o Senado e a Câmara dos Deputados.
Outras Constituições teve o Brasil. A cada mudança de vulto em nossa História, boa ou ruim, suas repercussões não tardaram a se expressar no ordenamento jurídico, com uma nova Carta Magna para o país. É só conferir e vamos constatar, na frágil democracia brasileira, os avanços e retrocessos confirmando a veracidade desta afirmativa.
Uma janela pode nos convidar a duas coisas: a contemplação passiva ou a curiosidade ativa. Uma metrópole também nos coloca diante de outra encruzilhada: sombrias ameaças ou alvissareiras oportunidades. Esperar pelo cenário tendencial e contemplar o caos, ou apostar num novo cenário, o desejado. E construí-lo, consciente e coletivamente.
Quer elogiar uma instituição? Chame-a de Escola. Por se tratar de um espaço que tem por objeto o saber, que convive diuturnamente com a produção e a transmissão do conhecimento, que busca propiciar o desenvolvimento da plenitude da capacidade humana, uma instituição de ensino, em princípio, estabelece com as pessoas uma relação muito especial. Sem uma boa educação não há chance de crescimento nem perspectiva de um futuro promissor para ninguém.