Denunciar o golpe de 1964 corresponde a dar um passo à frente na defesa da democracia, por definição um ente desarmado, pois em seu resguardo só se pode levantar a autoridade moral de um povo imbuído de consciência histórica.
É preciso, como sociedade, fortalecer as instituições que lutam pela construção da memória da violência da ditadura e da democracia, com foco especial nas vozes das vítimas e dos estudiosos que se debruçam sobre o tema.
É provável que o presidente tenha transferido ao regime militar parte de sua rejeição pessoal. Nunca tantos brasileiros rechaçaram os governos dos generais-ditadores.