Nas horas imediatas à confirmação, pelo Senado, da admissibilidade do processo do impeachment contra a presidenta Dilma e seu consequente afastamento do cargo, dois sentimentos devem ser evitados entre os milhares de líderes e ativistas da luta democrática.
Por Luciano Siqueira*
Com a nova configuração de cargos estabelecidos pelo governo ilegítimo do PMDB, Michel Temer deu largada à uma profunda agenda de retrocessos no país, para começar, com a indicação de apenas homens nos ministérios, a fusão entre o Ministério da Educação e o da Cultura e a extinção da secretaria de políticas para as mulheres.
Por Laís Gouveia*
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu uma nota nesta quinta-feira (12) se posicionando em relação ao golpe de estado que afastará a presidenta Dilma por 180 dias do poder.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, um dos principais personagens no movimento contra o golpe afirmou que o momento político que o país vive é preocupante, pois fere a constituição e os princípios democráticos do país.
Por Laís Gouveia
Os movimentos sociais seguem unificados, através da Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, contra a agenda golpista imposta pela direita no país, que encontrou a sua maior representação no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, retirando, com um possível desfecho favorável ao golpe, o voto de 54 milhões de brasileiros.
Uma manifestação contra o impeachment da presidenta Dilma Roussef, na noite dessa terça-feira (10), encerrou a programação do décimo dia de acampamento na Praça da Liberdade, zona nobre de Belo Horizonte. O músico Tico Santa Cruz e o rapper Flávio Renegado foram convidados para discursar em um ato político-cultural, que teve também a participação de diversos debates, serviços e atrações oferecidos por movimentos sociais.
“…É tempo de meio silêncio,
de boca gelada e murmúrio,
palavra indireta, aviso
na esquina. Tempo de cinco sentidos
num só…”
Nosso tempo, Carlos Drummond de Andrade.
Por Carina Vitral*
A conjuntura difícil de 1954 foi a tragédia; a conjuntura tumultuosa de 2016 é a farsa.
Por José Carlos Ruy*
O golpe em curso no Brasil, e que nesta quarta-feira (10) vai atingir um novo momento de clímax com a votação do afastamento da presidenta Dilma Rousseff, consagrou aqui na Alemanha o nome "kalter Putsch" – "golpe frio" – como sua certidão de batismo. Criada, ao que parece, pela revista Der Spiegel, a expressão se espalhou por toda a imprensa alemã.
A atriz brasileira Letícia Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian Felippe, do Tribunal de Justiça de São Paulo, encontraram o papa Francisco nesta segunda-feira (9) para falar da atual situação do Brasil. O encontro ocorreu na Casa Santa Marta, residência do sumo pontífice, e durou cerca de 45 minutos. Elas falaram português e o papa conversou em espanhol.
“Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia”. William Shakespeare
Se nos perguntássemos hoje, se há alguma semelhança entre o golpe que se desenha no país para a deposição da presidenta Dilma, com aquele ocorrido há 52 anos, a resposta é sim.
Por: *Prudente José Silveira Mello
A crise política é reveladora do espantoso atraso cultural de uma larga parcela da elite brasileira, sobretudo seus representantes no Poder Legislativo. O golpe de Estado, travestido de impeachment, contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, tem seu itinerário marcado por ódio ao projeto que mais mudou as condições de vida da população, valorizou nossa soberania e ergueu o Brasil no concerto das nações.
Por Olívia Santana*